O revés diante do Corinthians não trouxe maiores danos “matemáticos” ao Paraná Clube. Com a combinação dos resultados da rodada, o risco de rebaixamento até caiu: é agora de 3,4%. Amanhã – às 20h30, no Durival Britto – o Tricolor faz uma final de campeonato, sabendo que uma vitória sobre o São Caetano praticamente elimina o fantasma da degola que acompanhou os paranistas durante praticamente toda a Série B. Restam 26 dias de competição, mas a meta é pôr fim ao sofrimento já.
Nessa “tática de guerra” para o jogo frente ao Azulão, o Paraná Clube se fechou em regime de absoluta concentração. O grupo chegou por volta das 2h da madrugada de domingo em Curitiba e seguiu direto para a concentração. “Tem que ser assim. É decisão e temos que recuperar esse grupo da melhor forma possível”, frisou o técnico Paulo Comelli. A preocupação maior, nesse momento, é com o desgaste físico dos atletas. Por isso, atenção especial com a alimentação e o repouso.
Jogadores e integrantes da comissão técnica esperam o apoio do torcedor. “Creio que fizemos bons jogos. Vencemos o Barueri e merecíamos melhor sorte contra o Corinthians. Acho que quem viu, gostou”, disse o atacante Rodrigo Pimpão, que contará com um novo companheiro no jogo de amanhã. A tendência é que Comelli escale Éder na vaga de Ricardinho. Esta pode ser a única mudança no time.
“Independente da formação, temos que fazer uma grande partida”, garantiu Comelli, que vinha de seqüência de cinco vitórias seguidas em casa, antes do tropeço frente ao Brasiliense. “Espero que o torcedor entenda esse nosso momento. Precisamos desse apoio incondicional. É vencer ou vencer”, arrematou o diretor de futebol, Paulo Welter.