Em sua última competição antes de adotar o nome de Corinthians Paranaense, o J. Malucelli tem hoje cartada decisiva em busca da maior conquista de sua história. Um triunfo diante do Nacional, às 15h30, no Erich Georg, em Rolândia, deixa o Caçula a uma vitória do inédito título paranaense, desde que o Atlético não vença o Coritiba na Baixada.
A impressionante campanha no octogonal decisivo fez crescer a ambição do Jotinha. O clube antes falava apenas em garantir uma vaga na Série D, destinada ao melhor classificado além do trio de ferro da capital. Mas agora o empate em Rolândia, que garante o Caçula na competição nacional, já é visto com menos entusiasmo.
“Jogaremos para vencer, como sempre fizemos, e não para empatar. Sabemos que a vaga na Série D só nos escapa se perdermos duas vezes e o Nacional ganhar duas”, falou o técnico Leandro Niehues, que tenta evitar que o andamento do Atletiba desconcentre o time. “Nosso jogo começa antes. Quem tem que se preocupar é o Atlético, que vai jogar 20 minutos já sabendo do resultado”, falou o treinador, lembrando que o clássico começa só às 15h50.
Ciente da importância do jogo, o Jotinha antecipou a viagem e está desde sexta-feira no Norte do Estado. Niehues terá que remontar o time por conta de três desfalques. O lateral-direito Saimon e o zagueiro Neto se machucaram contra o Cianorte, domingo passado, e estão fora do Estadual.
Os substitutos mais prováveis são Deivi e Roger Bastos. A ausência mais sentida é do meia Jucelei, destaque da equipe no Paranaense, suspenso. O técnico prefere não lamentar. “No jogo passado comecei sem quatro titulares e perdi mais dois durante a partida. Pior não vai ser”, diz Niehues.
Entre os titulares que não enfrentaram o Cianorte, voltam hoje o lateral-esquerdo Rodrigo Crasso, o meia Cícero, recuperados de contusão, e o atacante Bruno Batata, que estava suspenso.
Já o Nacional precisa da vitória para ainda sonhar com a Série D. O técnico Gilberto Pereira deve repetir a formação que venceu o Paranavaí.