“Foi um resultado para reconquistar a confiança do torcedor.” Mesmo sabendo que o caminho ainda é longo, o estreante Wagner Velloso creditou à “atitude” do grupo a vitória no clássico.

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O treinador só teve tempo para um rápido treino e algumas horas de convivência com os atletas do Paraná Clube. Mesmo assim, entende que houve uma boa assimilação das orientações passadas às pressas. “Eles estão de parabéns. Conseguiram superar a pressão de um clássico.”

Velloso procurou sempre destacar a qualidade dos atletas. “Eles estavam desacreditados. Mas, tem muito jogador de qualidade neste grupo. Mesmo aqueles que vinham sendo questionados”, lembrou.

O novo técnico tricolor pouco pôde mexer na estrutura tática da equipe. Mesmo assim, a mudança processada – a adoção do 3-6-1, com um meio de campo mais coeso -surtiu efeito e o Paraná se mostrou menos vulnerável do que em jogos anteriores. “Porém, esse foi o primeiro passo. Temos que manter essa mesma mobilização para o jogo de sábado, que tem a mesma importância que esse clássico.”

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O jogador Lenilson, um dos melhores em campo, chamou para o grupo a responsabilidade pela queda de Paulo Comelli. “Nós não conseguimos jogar bem. Mas, este grupo foi montado pelo Paulo”, lembrou. Além da chegada do novo treinador, destacou a conversa “séria” que os atletas tiveram ontem pela manhã, na concentração.

“De hoje não podia passar.” O meia, aliviado, disse que enfim vai poder voltar a acompanhar programas esportivos. “Tô com saudade, mesmo. Nesta quinta, vou poder ligar a tevê, porque até aqui era só pau na gente”, criticou. Quanto ao futuro, foi simples e direto: “Vamos atrás da classificação e, depois, do título, mesmo sendo os azarões”.

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