Vitória no clássico muda o ambiente na Vila Capanema

Treze jogos depois – com direito a uma mudança radical no comando técnico -o Paraná Clube enfim conseguiu vencer e convencer. Com Wagner Velloso no lugar do experiente Paulo Comelli, o Tricolor fez seu melhor jogo na temporada.

Deixou a impressão de que é possível acreditar na qualificação para a próxima fase do Paranaense e até sonhar com o título, mesmo na condição de “azarão”, como frisou o meia Lenílson.

Foi sob a batuta do meia que o Paraná desbancou o favorito Coritiba e saiu do sufoco. “Respiramos. Mas de nada adianta se não dermos sequência nesse bom futebol”, disse Lenílson, que aproveitou o resultado para responder a algumas críticas que sofrera.

“Naquele jogo do Atlético, teve gente que disse que eu pipoquei. Quem me conhece sabe que eu nunca faria isso”, desabafou. Exames comprovaram a lesão muscular que o tiraria dos quatro jogos seguintes do Tricolor.

“Não foi fácil ficar vendo de fora aquele momento difícil do grupo.” Lenílson -vestindo a camisa de líder – admitiu que as coisas não estavam dando certo, mas saiu em defesa de Paulo Comelli. “Foi ele quem montou esse time. No futebol é assim, sobra para o treinador. Mas se não vínhamos jogando bem, a culpa era só nossa.”

Para Lenílson, ele era “o próximo da lista”, caso a má fase perdurasse. “Sei que o clube precisou investir para me contratar. Cheguei para ser a referência da equipe e espero que essa vitória seja o início de novos tempos.”

Lenílson, frio na hora de mandar a bola para a rede adversária e decretar a vitória, “explodiu” na comemoração, com direito a “brinde” com copo d’água e festa no alambrado, com a Fúria Independente.

Durante o jogo, várias vezes o meia gesticulou para a torcida, pedindo o grito da galera, sentindo o bom momento do time. “Acho que a conversa que a gente teve, na concentração, foi decisiva. Nos cobramos muito mais e o resultado foi visto em campo”, explicou. “Agora, temos que partir para essas três decisões que definirão nossa classificação. Depois, começa um novo campeonato.”

A próxima “decisão” será amanhã, ante o Rio Branco, às 18h30, no Durival Britto. “Já oscilamos demais nesse campeonato. Agora, temos é que conseguir uma sequência de bons resultados para trazer o torcedor para o nosso lado”, comentou o capitão Luís Henrique.

Autor de um dos gols do Tricolor, no clássico, o zagueiro promete uma equipe “guerreira” e com a mesma atitude do último jogo, fazendo valer o mando de jogo. “Na Vila, temos que impor nosso ritmo.”

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