Vitória hoje vale primeira divisão para o Atlético

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O Atlético entra em campo hoje para garantir a vaga na primeira divisão do Campeonato Brasileiro no próximo ano. O adversário será o Paysandu, às 20h30, na Arena, que também está lutando para fugir do rebaixamento.

Após a seqüência de vexames na competição, o time precisa dos três pontos para não depender de mais ninguém e não deixar para resolver tudo nas duas últimas rodadas. Para tanto, terá os retornos de Alessandro, Cocito, Fabrício e Alex Mineiro.

Após ser líder por algumas rodadas, ainda sob o comando do técnico Valdyr Espinosa, o Furacão começou a descer a ladeira até estacionar na 14.ª colocação da tabela. O empate de domingo contra o Galo acabou sendo o reflexo de um time dupla face. No primeiro tempo, um futebol envolvente, que até lembrava o time campeão, foi praticado no início da competição e em algumas partida isoladas como contra o São Paulo e o Coritiba. Na segunda etapa, o mesmo futebol que derrubou Espinosa, Gílson Nunes e o próprio clube neste Brasileiro e, de candidato ao bicampeonato, agora luta para não cair.

“Ainda existe esse fantasma do rebaixamento. O nosso pensamento é exclusivo em vencer esse jog,o para que, na seqüência, a gente consiga as vitórias para colocar o Atlético no mais alto possível”, raciocina o zagueiro Wellington Paulo. Segundo ele, a classificação já era, mesmo que o time tenha 1% ainda. “É praticamente impossível”, dispara. O mesmo pensamento tem o lateral-direito Alessandro. “Enquanto houver a possibilidade de classificação, temos que lutar. Sabemos que é difícil, mas a última impressão é a que fica. Por isso, vamos em busca das vitórias nessas partidas que restam”, diz.

Já o técnico Abel Braga está com as barbas de molho. “Eles têm um time rápido e estão com esse problema do rebaixamento. Já tivemos o exemplo do Gama, da Ponte Preta e do próprio São Caetano, onde o favoritismo era nosso e nós não atuamos da melhor maneira”, exemplifica. Para isso, ele pede humildade e muito empenho aos jogadores. “Está na hora de a gente dar uma resposta definitiva à nossa torcida.”

Time

Contra o Paysandu, Abelão fará quatro mudanças na equipe em relação ao time que empatou com o Galo. As novidades serão as presenças de Alessandro na lateral-direita, Fabrício na lateral-esquerda, Cocito na cabeça-de-área e Alex Mineiro no ataque. A maior surpresa é o retorno de Fabrício, que atuará devido à suspensão de Fabiano e às contusões de Ivan e David, que seriam os substitutos imediatos. Como o meia já atuou na posição, ele ganha nova oportunidade no Furacão.

Cocito quer raça para honrar o final do ano

O volante Cocito, do Atlético, completa hoje 150 jogos com a camisa rubro-negra. Uma história construída dentro do clube desde 1998 e que resultou na conquista do tricampeonato paranaense e do título de campeão brasileiro, entre outros. Agora, apesar da desclassificação no Brasileirão, ele espera que o Rubro-Negro termine o ano de maneira honrosa e projeta para o ano que vem a volta do verdadeiro Furacão. Em entrevista à Tribuna, ele revela que alguns jogadores sentiram a responsabilidade de jogar no atual campeão.

Paraná-Online

– Como é vestir a camisa do Atlético por 150 jogos?

Cocito

– É muito bom e uma honra poder defender esse clube. Desde que cheguei aqui, o time vem crescendo e conquistando grandes títulos. Esse ano não tivemos o mesmo aproveitamento, mas isso também faz parte do futebol.

Paraná-Online

– Existe algum culpado para essa queda de rendimento?

Cocito

– Eu acho que independente de todos os problemas, nós fizemos grandes jogos, onde os resultados poderiam ter sido melhores. São coisas que acontecem no futebol, às vezes as equipes que jogam pior vencem. Aconteceu com a gente esse e nós temos que levantar a cabeça e, mesmo sem chances de classificação, temos que honrar a camisa do Atlético. Somos profissionais e a torcida pode ter certeza que vamos entrar nesses jogos com toda a vontade e determinação.

Paraná-Online

– Pesou a responsabilidade de o time ser o atual campeão?

Cocito

– Na necessidade de buscar um resultado e conseguir a vitória, às vezes você acaba levando um gol. As coisas não acontecem da maneira que a gente espera e às vezes as pernas de alguns jogadores podem pesar um pouco mais e sentir um pouco mais essa pressão. Acredito que não seja por ordem física e sim, por você querer fazer uma coisa e a situação não acontecer da maneira que você quer.

Paraná-Online

– Este é um ano para ser esquecido?

Cocito

– É verdade. O planejamento vai ser feito da melhor maneira possível pela comissão e diretoria. Cabe a nós, jogadores, fazer o que não foi feito nesse ano de 2002 e cumprir o planejamento. Não adianta nada ser feito um planejamento e, na hora, um chega atrasado, outro chega cinco dias depois.

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