O Paraná Clube terá hoje – às 16h20, no Durival Britto – a primeira de uma série de decisões, em casa, na luta pelo acesso à primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

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Após um momento de instabilidade no final do turno, o Tricolor tenta novamente se firmar como uma das forças desta Segundona. Na busca por este objetivo, o time de Roberto Fonseca encara o Americana, tentando dar um bico no incômodo tabu de ainda não ter vencido nenhum clube paulista, até aqui, nesta Série B.

“É um jogo de responsabilidade. De muita responsabilidade. Só não podemos deixar que isso se transforme em uma pressão desnecessária”, alertou o treinador paranista, esperando que seu time recupere o perfil vencedor dos primeiros jogos disputados em casa, sob o seu comando.

Naquele momento, com quatro vitórias seguidas na Vila Capanema, o clube conseguiu a estabilidade emocional necessária para Fonseca poder aplicar sua estratégia de trabalho.

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Agora, uma sequência de bons resultados representaria a volta ao G4 e a manutenção do sonho de retorno à elite nacional. “Sabemos que para atingir nosso objetivo temos que vencer em casa e ainda beliscar alguns pontos fora. Não há mistério nessa matemática”, disse o recém-contratado volante Dionísio.

Mistério mesmo só fez Roberto Fonseca em torno da escalação da sua equipe. Além de Dionísio, o clube também conta, hoje, com o meia Dinelson. Ambos, porém, deverão ficar no banco de reservas.

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Durante a semana, as duas últimas sessões de treinamentos foram fechadas à imprensa e o técnico foi evasivo nas indagações sobre a formação que será utilizada.

“Se a gente abre, vocês noticiam tudo e o adversário sabe qual equipe começa e até as eventuais alterações. Então, o jeito é nos resguardarmos um pouco”, ressaltou Fonseca, dando a entender que a tática do suspense será mantida nessa sequência decisiva que o Paraná tem pela frente.

A probabilidade maior é que o Paraná entre em campo num 4-4-2 e com duas mudanças em relação à última partida: a volta de Serginho (na vaga do suspenso Éverton Garroni) e a entrada de Jefferson Maranhão no setor de articulação.

“Estamos buscando uma formação equilibrada e que consiga compactar bem as linhas de marcação e criação”, disse Fonseca. “Fizemos bem isso na maior parte do jogo contra a Lusa. Só que desta vez, temos que ser mais contundentes no ataque”, frisou.

O Tricolor, na prática, tenta se reinventar nesta Série B, agora sem Júnior Urso (com caxumba) e Welington (pubalgia), justamente as principais referências do time ao longo da primeira metade da competição.