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Foi a sétima vitória do brasileiro.

São Paulo – Alexandre Barros desembarcou ontem em São Paulo e voltou a sentir a mesma emoção da conquista no GP de Portugal de Motovelocidade, no dia anterior. "Vi as bandeiras brasileiras no autódromo e no aeroporto. Senti o gostinho da vitória outra vez", disse ontem, em seu escritório. Além da vitória, Alex foi o pole, fez a volta mais rápida da prova e ainda foi o primeiro no warm up.

Aos 34 anos, recordista absoluto de participações em corridas da mais importante categoria do motociclismo internacional, Alex não perde a fé. "Estou recuperado de todas as lesões que me prejudicaram muito nos campeonatos de 2003 e 2004. Já deixei tudo isso para trás. Agora estou ciente de que esta pode ser uma temporada muito mais equilibrada. E confio nas minhas chances."

Lesões no ombro esquerdo, joelhos, costela, mão – consequência de quedas e muito esforço físico – tiraram de Alex as melhores chances de sua carreira, correndo por equipes oficiais da Yamaha e da Honda.

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"Eu entendi a posição da Honda. Eu não atingi os objetivos da marca. Não tinha condições físicas de fazer isso. Agora tenho."

Na Camel Honda, uma equipe semi-oficial, Alex não poderá contar com os componentes mais recentes desenvolvidos pela Honda. Isso ficará com Max Biaggi, Sete Gibernau, os pilotos oficiais da Honda. Mas Alex confia: "Se depois de umas cinco ou seis corridas eu estiver bem na classificação, brigando com as Yamaha, estou seguro de que a Honda vai me fornecer os melhores componentes".

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O próximo desafio será o GP da China, em Xangai, dia 1.º de maio, na mesma pista da Fórmula 1. Será a primeira vez que a Motovelocidade terá uma corrida nesse circuito. "No Play Station, vi que é um traçado técnico, complexo, largo, com boas opções de trajetórias. Mas só quando sentir o asfalto, a temperatura é que poderemos ter uma noção exata do que vamos enfrentar. É novo para todo mundo. No momento só penso nesta corrida."