Vitória do Furacão valeu pelos três pontos

O domingo de Páscoa foi de muita comemoração e agradecimento ao torcedor atleticano. Comemoração pela vitória apertada por 1 a 0 diante do Nacional, na Arena, e consequente permanência na liderança do campeonato pelos critérios de desempate.

Agradecimento porque mesmo sendo amplamente dominado pelo adversário durante quase toda a partida, o Furacão fez o dever de casa e manteve vivo o sonho de conquista do título estadual.

Agora o clube passa a planejar o clássico do próximo final de semana com o Paraná, provavelmente no sábado, às 19h, pois terá uma semana inteira para trabalhar e corrigir os erros cometidos ontem e que não foram poucos.

Da apresentação contra o Nacional, mérito apenas para a zaga atleticana, que soube se portar muito bem, suportando a pressão e assegurando os importantes três pontos.

O Atlético pisou o gramado da Arena com a necessidade de ter que vencer devido à vitória coxa no sábado. Mas a pressão quase não foi sentida pelo grupo rubro-negro, já que aos 51 segundos de jogo, a bola parada voltou a salvar o time. Escanteio cobrado da direita por Marcinho, a defesa do norte falhou e Julio dos Santos cabeceou sozinho para abrir o placar.

Com o gol tão cedo, a pressão inexistiu e o Atlético deu a impressão que faria uma partida tranquila. Grande engano. O Nacional não sentiu a adversidade e tomou conta do jogo. O empate não veio graças a Galatto, que voltou a fazer milagres, e também à sorte, já que até bola na trave o Atlético sofreu.

Sem meio-campo o time da casa foi engolido pelo adversário, que imprimia uma boa marcação e saía jogando com tranquilidade. Destaque para os meias Márcio e Geandro. Acuado o Furacão errava passes, não conseguia manter a bola no ataque e insistia nos chutões para sair jogando.

A apresentação foi tão fraca nos primeiros 45 minutos que Geninho, no intervalo, reprovou o rendimento dos comandados que, além do gol, só acertaram um chute a gol, numa cobrança de falta de Netinho.

Dando chance pro azar

Para a etapa final, Marcinho saiu contundido e foi substituído por Júlio César, que iniciou muito bem. Imprimiu velocidade e fez boas jogadas. Numa delas deixou o paraguaio na frente do gol para matar o jogo, mas o camisa 11 chutou errado. Júlio César sofreu penalidade aos 13 minutos. E outra chance de definir a partida foi desperdiçada. Rafael Moura cobrou muito mal e Vinícius defendeu.

A partir daí, o Atlético desmontou e foi dominado. Passou sufoco. O Nacional parecia que estava jogando em casa e impôs um ritmo forte. Para sorte do Atlético, Galatto e os zagueiros estavam em tarde inspirada e seguraram a pressão do adversário.

A torcida, que ficou apreensiva durante quase todo o jogo devido a péssima apresentação do time, esperou o apito final para soltar uma sonora vaia, demonstrando todo o descontentamento.

A partida de ontem valeu pelo resultado, já que uma das falas de Geninho reflete bem a importância do minguado 1 a 0 contra o Nacional. “Se o Coritiba está jogando melhor nesse momento é melhor para mim, já que o favoritismo é deles. Mas se o campeonato terminasse hoje, quem seria o campeão? Coisas do futebol”, finalizou. Mais do jogo nas páginas 23 e 30. 

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