Os problemas de violência que assolam o Rio de Janeiro não irão atrapalhar a candidatura da cidade em sua briga para ser sede da Olimpíada de 2016, afirmou na última quinta-feira à noite o ministro da Justiça do Brasil, Tarso Genro.
“A segurança pública não será um assunto que determinará a rejeição ou aceitação da cidade candidata a sede da Olimpíada de 2016”, afirmou Genro, que ressaltou que o que mais preocupa o Comitê Olímpico Internacional (COI) é a capacidade hoteleira e o transporte público da cidade.
Genro fez a afirmação durante um evento em que o governo federal aprovou a criação de um fundo de 55 milhões de dólares para combater a violência no Rio de Janeiro. A capital carioca compete com Tóquio, Madri e Chicago para ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016. O COI vai divulgar a cidade eleita para a Olimpíada no próximo dia 2 de outubro, em Copenhague, na Dinamarca.
O presidente do COI, Jacques Rogge, afirmou na última quinta-feira que essa disputa das cidades por 2016 promete ser uma das mais acirradas da história dos Jogos Olímpicos. O Rio de Janeiro tenta ser a primeira cidade da América do Sul a ser escolhida sede de uma Olimpíada.
Para justificar a condição do Rio de sediar os Jogos Olímpicos, Genro afirmou que a cidade é famosa por promover eventos de grande porte, como o maior carnaval do mundo anualmente, além de atrair cerca de um milhão de turistas paras as celebrações do ano-novo. Além disso, o ministro lembrou que o Rio foi sede dos Jogos Pan-Americanos de 2007. “Os problemas de violência que estamos enfrentando não são estranhos às outras cidades (candidatas)”, ressaltou Genro.