Frankfurt – Paciência. Para o meia Patrick Vieira, essa é a melhor maneira para a França obter um resultado positivo contra o Brasil hoje, em Frankfurt.
Ele considera fundamental que seu time não perca a concentração nem fique afobado para marcar os gols. ?Temos de saber esperar as chances. E quando elas aparecerem, temos de aproveitar.?
Eleito o melhor em campo nas duas últimas partidas da França, Vieira acha que os ?Bleus? não devem mudar o estilo só porque enfrenta um adversário do nível do Brasil. ?O Brasil é o melhor do mundo, sempre é favorito, mas temos de fazer nosso jogo. Não podemos apenas nos defender. E precisamos ter a mesma garra e organização da partida contra a Espanha?, disse, referindo-se à vitória por 3 a 1 que levou a França às quartas-de-final.
Além da paciência, garra e organização, Vieira vê outro caminho para vencer o Brasil: explorar as falhas da defesa brasileira que, na sua opinião, acontecem com alguma freqüência. ?Como o Brasil é um time ofensivo, deixa muitos espaços na defesa. Podemos explorar isso?, entende o jogador da Juventus de Turim.
Repetindo um discurso comum aos jogadores franceses, Patrick Vieira disse que a França está crescendo na Copa e que procura dar um passo de cada vez. E garantiu que a equipe não está desgastada fisicamente. ?Descansamos bem depois do jogo com a Espanha.?
Ele lembrou a vitória por 3 a 0 dos franceses sobre os brasileiros em 1998, mas enfatizou que são situações diferentes. ?É uma boa recordação, mas temos de pensar na partida.?
O jogo pode também marcar a despedida dos campos de Zidane, 34 anos, que já disse que penduraria as chuteiras após a Copa.