O Atlético-MG fará a sua estreia no Mundial de Clubes da Fifa na próxima quarta-feira, em Marrakesh, no Marrocos, contra o vencedor do duelo entre Monterrey, do México, e o Raja Casablanca, que atua em casa. Caso passe por esta semifinal e confirme o seu teórico favoritismo, o time brasileiro tem grande chance de fazer uma decisão contra o Bayern de Munique, que na outra semifinal pegará o ganhador da partida entre Guangzhou Evergrande, da China, e Al Ahly, do Egito.

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Ao ser questionado nesta sexta-feira sobre a possibilidade de encarar o Bayern em uma possível decisão, o goleiro Victor apontou que vê como um fator positivo o fato de o rival contar com um setor ofensivo poderoso, que possui, entre outros nomes de peso, o francês Frank Ribéry, um dos três finalistas do prêmio Bola de Ouro da Fifa.

“Para o goleiro às vezes é ruim jogar partidas em que a bola chega pouco e que, quando chega, o cara acaba acertando um chute na gaveta. Contra ataques poderosos, você participa mais ativamente, o nível de concentração é maior. Mas não é nada que me assuste, já passei por esse tipo de situação, jogando contra ataques poderosos, e fiz grandes atuações”, disse o ídolo atleticano, em entrevista coletiva no Marrocos.

Já ao ser lembrado de que Rogério Ceni e Cássio tiveram atuações decisivas nos títulos mundiais conquistados por São Paulo e Corinthians, respectivamente em 2005 e 2012, Victor citou outro goleiro que triunfou em uma final de Mundial de Clubes e disse que espera ter a mesma sorte de seus compatriotas. Porém, ele evitou fazer comparações, focando apenas a sua própria preparação para o torneio.

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“O Cássio e o Rogério foram fundamentais nestas conquistas e sabemos da dificuldade que é disputar um Mundial, é a nata do futebol. As atuações deles, assim como a do Clemer contra o Barcelona (na decisão do Mundial de 2006), têm de ser vistas com bons olhos. Mas o mais importante de tudo é fazer a melhor preparação possível para ter uma grande atuação neste Mundial”, projetou.

LIBERTADORES – Grande herói do título atleticano da Copa Libertadores deste ano, Victor também comentou nesta sexta o sorteio dos grupos da edição de 2014 da competição continental, realizado na última quinta. E ele evitou comemorar o fato de que o Atlético-MG escapou de pegar uma chave complicada – a equipe enfrentará Nacional, do Paraguai, Zamora, da Venezuela, e Independiente Santa Fé (COL) ou Morelia (MEX) no Grupo 4.

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“É um grupo difícil, na Libertadores não existe vida fácil para ninguém. Cada time tem suas características, cada time joga de um jeito diferente, e jogar fora de casa é sempre difícil”, destacou o goleiro.