Se Victor está no grupo da seleção brasileira na Copa do Mundo, isso se deve muito ao que o goleiro fez no ano passado, quando teve atuações decisivas pelo Atlético Mineiro na conquista do título da Copa Libertadores. Agora acompanhando do banco de reservas o Mundial, ele revelou nesta terça-feira que voltou a enxergar sinais de que poderá voltar a ser campeão.
No último sábado, quando as seleções de Brasil e Chile empatavam por 1 a 1 no estádio do Mineirão, pelas oitavas de final da Copa, Mauricio Pinilla acertou uma das traves defendidas por Julio Cesar aos 14 minutos do segundo tempo da prorrogação. O lance fez Victor se recordar do pênalti defendido por ele aos 48 da segunda etapa do jogo entre Atlético e Tijuana, pelas quartas de final da Libertadores de 2013.
Assim, ele espera que a sorte de campeão do seu clube seja a mesma da seleção nesta Copa. “No Atlético Mineiro houve alguns sinais de que a conquista era possível. O pênalti contra o Tijuana, aos 48 minutos do segundo tempo, foi um bom indicativo de que poderíamos brigar por título. Vejo que aquela bola na trave do atacante do Chile aos 119 minutos foi um bom indício de sorte, de que as coisas estão conspirando a nosso favor, mas temos que pensar em um degrau de cada vez”, disse.
Reserva da seleção, Victor tem treinado com afinco na Granja Comary ao lado dos goleiros Jefferson e Julio Cesar, a quem já deu alguns conselhos e o terço que utilizou na disputa de pênaltis da final da Libertadores de 2013. Agora coadjuvante, ele garante que a emoção passada no banco de reservas durante a Copa é a mesma se ele fosse o titular da meta da seleção.
“A emoção é igual. Faço parte de um grupo que quer vencer e ser campeão. Todas as emoções estão presentes, pode surgir a oportunidade de atuar, então preciso ficar o tempo todo ligado. Tento passar experiência e ajudar, mesmo sem jogar. Todos querem ser campeões e serão mais valorizados se isso acontecer”, concluiu Victor.