A situação do presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, parece cada dia mais complicada. Um dos vice-presidentes do clube, Jorge Kalil pediu 60 dias de afastamento do clube em decorrência de problemas familiares e divergências sob a forma com que o mandatário tem administrado o clube.

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O dirigente, inclusive, é um dos cotados para disputar a presidência do clube, no fim do ano que vem. Seu afastamento deixa ainda mais claro o quanto Roberto de Andrade está isolado no comando do clube. Único vice-presidente que permanece no cargo é André Luiz de Oliveira, o André Negão, que também não tem bom relacionamento com o presidente.

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André Negão chegou a estudar a possibilidade de se afastar do cargo também, mas foi convencido a permanecer, pois o processo de impeachment do presidente continua correndo e caso ele saia, é André quem assume o cargo.

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Roberto de Andrade deve até sexta-feira apresentar sua defesa no Comitê de Ética e Disciplina do clube a respeito da polêmica sobre sua saída do clube. A ideia do dirigente é provar que ele não cometeu nenhum ato ilegal ou que pudesse causar algum dano para o clube.

O presidente é acusado de ter assinado dois documentos como presidente antes de assumir o cargo. No primeiro, teria rubricado uma lista de presença de assembleia geral ocorrida dois dias antes da eleição. Outro documento divulgado recentemente mostra que o nome dele aparece em um contrato do estacionamento do Itaquerão 27 dias antes dele vencer a eleição.

Nos últimos meses, o Corinthians perdeu diversos diretores, entre eles, Eduardo Ferreira, que era o homem forte do futebol, mas pediu demissão por não ter sido consultado sobre a contratação do técnico Oswaldo de Oliveira.