Vice-líder do Campeonato Paranaense, com 17 pontos, o J. Malucelli está virtualmente classificado para a segunda fase do Campeonato Paranaense. Porém, para confirmar matematicamente a vaga, o Jotinha precisa de um simples empate diante do Atlético, nesta quarta-feira (22), às 20h, no Janguito Malucelli. E a boa campanha dá confiança ao time, que sonha alto.
“Isso é fruto do trabalho do Luciano (Gusso, técnico), entendemos o que ele quis nos passar, um jogador está ajudando o outro e está dando muito certo. Temos que continuar focados. Já estamos classificados e queremos outro objetivo. Todo jogador gosta de levantar o troféu”, disse o meia Tomás Bastos.
Nem mesmo o fato de enfrentar o time principal do Furacão, que fará sua estreia no Estadual, desanima o Jotinha. “Sabemos da qualidade da equipe deles, eles vão vir com jogadores mais experientes. Mas se cada um de nós der o seu melhor, vamos sair com o resultado positivo”, acrescentou o jogador.
O momento de Tomás, inclusive, ajuda o J. Malucelli a disputar a liderança do Paranaense – o time está apenas quatro pontos atrás do Paraná Clube -. Titular em todas as oito partidas da competição, o camisa 10 do Jotinha já marcou dois gols, além de ter participado e criado outros lances perigosos.
“Estou em um momento muito bom, estou feliz. Os meus companheiros estão me ajudando, o professor está me passando muita coisa e vem aprendendo bastante”, afirmou o atleta, que tem contrato com o clube até o ano que vem.
Agora, o foco do J. Malucelli é para não perder a concentração. Nos últimos três anos, o Caçula se classificou para as quartas de final de maneira tranquila, sendo que em 2015 e 2016 terminou na segunda colocação geral – posição que está agora -, mas acabou sendo caindo fora logo na etapa seguinte. Na temporada passada, o trauma foi ainda pior, pois foi eliminado pelo PSTC após vencer a ida, fora de casa, por 3×0. Na volta, o time de Cornélio Procópio devolveu o placar e ganhou nos pênaltis, no Janguito. Uma experiência que serviu como lição.
“A derrota para o PSTC foi um aprendizado enorme e este ano já está sendo diferente. Este ano temos mais peças de reposição no grupo, estamos mais ligados para que no mata-mata possamos avançar”, garantiu Tomás. E uma oportunidade de reação o clube já teve este ano, quando perdeu 16 pontos na classificação e, antes de recuperar no TJD, chegou a ser lanterna, com pontuação negativa. Nada que atrapalhasse o trabalho da equipe.
“A cabeça nossa foi muito bem trabalhada nesse período. Isso fez a diferença, porque não desistimos em nenhum momento. Estávamos pensando sempre que estávamos em segundo lugar, brigando pela liderança. Na nossa cabeça não perdemos pontos”, completou ele.