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Vice-campeã mundial na marcha, russa é suspensa e perde medalhas por doping

Dona de duas medalhas de prata em Mundiais na marcha atlética, a russa Anisya Kirdyapkina foi punida pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), por doping, nesta quinta-feira. Com a decisão, ela perderá as medalhas dos Mundiais e o quinto lugar obtido nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

“Todos os resultados da senhora Kirdyapkina, desde 25 de fevereiro de 2011 até 11 de outubro de 2013, foram desclassificados, incluindo qualquer título, premiação, medalhas, pontos e premiações em dinheiro obtido com os resultados neste período”, informou a CAS, em comunicado.

A russa de 29 anos havia faturado a medalha de prata na marcha de 20 quilômetros nos Mundiais de 2011 e 2013. Com a decisão da CAS, ela também foi suspensa até 2020. Como ela está aposentada desde 2015, terá que se afastar do seu trabalho de treinadora, que vinha fazendo nos últimos anos.

Kirdyapkina era a única atleta de uma equipe russa de marcha atlética, que continha nove esportistas, que nunca havia sido flagrada em testes antidoping. O grupo já fora alvo de diversas investigações, incluindo o treinador, Viktor Chegin, seus companheiros de equipe e até o seu marido, Sergei Kirdyapkin – ele perdeu a medalha de ouro na marcha de 50km em Londres-2012 também por doping.

A equipe, sediada em Saransk, conquistara nove medalhas olímpicas e 18 medalhas em Mundiais no período entre 2004 e 2016. Mas o futuro do time foi ameaçado pelos seguidos casos de doping e pela suspensão aplicada ao treinador, banido do esporte.

Kirdyapkina havia conquistado a medalha de bronze no Mundial de 2011, mas herdou a prata da compatriota Olga Kaniskina, pega no doping. Agora esta medalha será transferida para a italiana Elisa Rigaudo. Já a chinesa Liu Hong vai herdar a prata que Kirdyapkina conquistara no Mundial de 2013.

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