Único time do Sudoeste no campeonato paranaense, o Francisco Beltrão tem como adversários clubes do Centro e do Sul do Estado (incluindo os da capital). Por isso, é quem faz as mais longas viagens do torneio, que lhe consomem o quase nada do dinheiro arrecadado em casa.

O Francisco Beltrão já disputou três partidas longe do Estádio Anilado. Na Arena da Baixada, em Paranaguá e em São José dos Pinhais não apenas perdeu em campo (para Atlético, Rio Branco e Malutrom, respectivamente). “Gastamos cerca de R$ 3,5 mil por viagem”, conta o supervisor do clube, Natalino Freitas.

Em casa, onde só venceu, o time só viu sobrar do caixa cerca de R$ 2 mil. “Dos 4 mil da renda contra o Paraná, R$ 2 mil foram para a reforma do vestiário. No jogo com o Iraty, sobrou apenas R$ 198”, lamenta Freitas.

Neste paranaense, o Beltrão tem quatro patrocinadores: Coringão (comércio atacadista), Sicredi (co-operativa de crédito agrícola), Sanderson (retífica) e Unimed (plano de saúde). Eles ajudam o clube a pagar uma folha de R$ 35 mil. “Ainda assim, temos prejuízo”, afirma o supervisor. Quanto ao contrato com a empresa de telefonia Claro, o presidente Valdomiro Didoné diz ainda não saber qual é a parte que cabe ao seu clube.

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