O prazo concedido pela CBF acaba hoje, mas Curitiba ainda não conseguiu solucionar a viabilidade econômica das obras na Arena da Baixada para a Copa do Mundo 2014. Falta o ‘sim’ do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o financiamento da verba, o que colocaria ponto final na novela.

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O secretário-executivo do comitê Copa 2014, Wilson Portes, destacou a urgência na apresentação do projeto ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira. No entanto ele acredita que o atraso não coloca em risco a candidatura de Curitiba.

‘Esse período estipulado foi meio teórico, em relação a ser tal dia e tal hora. Mas precisamos concluir a questão o quanto antes’, analisa. A pressa do governo é a mesma da prefeitura. ‘Quem sabe na próxima semana haja uma definição’, disse o gestor municipal da Copa 2014, Luiz de Carvalho.

Na tarde de ontem, nova reunião foi realizada no Palácio das Araucárias. Entre os participantes estava o superintendente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Carlos Olson, responsável do órgão na gestão do possível empréstimo junto ao BNDES.

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Por causa dos altos juros do BNDES, o Atlético pretende financiar R$ 90 milhões a partir de uma manobra que também envolve o BRDE e os títulos de potencial construtivo oferecidos pela prefeitura de Curitiba.

‘O que nos resta é aguardar essa situação. Do que cabe a nossa responsabilidade, está tudo sendo definido’, disse o secretário de governo Algaci Túlio, sobre o encontro entre o governo e o BRDE.

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O governador do Paraná, Orlando Pessuti, também tinha intenção de aproveitar um encontro com o presidente Luís Inácio Lula da Silva, ontem à noite, na Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), para pedir apoio político e agilidade na manobra entre BRDE e BNDES.