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Vettel vê Mercedes favorita, mas admite evolução da Ferrari: ‘Um passo à frente’

A temporada 2017 da Fórmula 1 começa oficialmente nesta noite de quinta-feira (manhã de sexta em Melbourne) com os primeiros treinos livres para o GP da Austrália, que acontecerá no domingo. Ao longo dos testes da pré-temporada, a Ferrari se mostrou bastante veloz e despontou como maior candidata a encerrar a hegemonia da Mercedes, mas para Sebastian Vettel, a equipe rival ainda é a favorita para o título.

“A Mercedes obviamente está em uma forma muito, muito forte nos últimos três anos, e mesmo que as regras tenham mudado, eles são capazes de fazer um carro rápido. Acho que está muito claro quem é o favorito. Nós todos estamos tentando alcançá-los. O quanto progredimos, vamos ver ao longo da temporada”, disse o alemão em entrevista coletiva.

Diante das alterações das regras, justamente para tentar diminuir o abismo da Mercedes para as outras equipes, e dos resultados nos testes da pré-temporada em Barcelona, Lewis Hamilton apressou-se em apontar a Ferrari como favorita ao título. Vettel manteve os pés no chão, mas admitiu que a escuderia italiana de fato evoluiu em relação aos últimos anos.

“É março ainda, então é difícil falar em luta pelo título. Isso só vai acontecer em outubro, novembro. Acho que olhando para o desempenho do carro, obviamente esperávamos um passo à frente e é isso que sentimos na pista. É o que falamos desde nosso primeiro teste no carro, é um grande passo à frente”, comentou.

A evolução da Ferrari pode dar a Vettel a chance de lutar novamente pelo título mundial. Depois do tetracampeonato consecutivo, de 2010 a 2013, o piloto sequer conseguiu entrar na disputa para repetir o feito. Já a tradicional escuderia vive uma seca ainda maior, desde 2007. O alemão sabe da responsabilidade de voltar a levá-la à conquista, mas pregou paciência neste início de caminhada.

“Para nós, muitas coisas no ano passado não aconteceram como esperado, então, neste ano temos que estar focados em nós mesmos. Tentamos fazer nosso trabalho nos testes, na fábrica. Acho que os testes não são tão cruciais, o que importa é o que você mostra a partir daí. Vamos ver. Mas no momento, estamos um pouco no escuro, como todos os outros”, avaliou.

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