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Vettel aponta problemas no volante e admite que Raikkonen foi mais veloz

O alemão Sebastian Vettel subiu aliviado ao lugar mais alto do pódio do GP da Hungria de Fórmula 1. O piloto da Ferrari venceu a corrida em Budapeste, neste domingo, com dificuldades no seu carro e velocidade abaixo do companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen. Com o triunfo, ele aumentou a vantagem na liderança do campeonato.

“Estou na lua. Foi uma corrida muito difícil. Minhas mãos estão inchadas”, disse Vettel, após faturar a quarta vitória na temporada. O alemão sofreu durante toda a corrida com uma falha no volante, que limitava suas ações na pista. “A equipe me pediu para evitar as zebras para não causar mais danos à direção.”

Segundo Vettel, o problema começou logo na largada. “Eu senti algo diferente já quando colocamos o carro no grid. O volante começou a ficar de lado e depois piorou. Tive que ficar muito concentrado durante toda a corrida. Não havia espaço para erro. A corrida foi muito, muito longa.”

Com estas dificuldades, Vettel manteve ritmo abaixo de Raikkonen ao longo das 70 voltas da prova húngara. Porém, a Ferrari se esforçou para manter o alemão na liderança da prova, com o objetivo de sustentar a primeira colocação no campeonato.

O time interferiu diretamente na disputa ao promover a primeira parada nos boxes com Raikkonen, que foi mais lento no pit stop de forma a manter Vettel na frente. Nas voltas finais, o finlandês praticamente só protegeu o alemão das investidas dos carros da Mercedes.

“Kimi tinha um grande ritmo hoje e poderia ter sido mais rápido do que eu durante a maior parte da corrida”, reconheceu Vettel, que abriu 14 pontos de frente sobre Hamilton na briga pelo título da temporada.

Durante a corrida, o finlandês chegou a reclamar, via rádio, contra a demora na sua parada nos boxes. Mas, ao fim da corrida, se mostrou conformado com as decisões da equipe. “Não foi a prova ideal porque eu tinha a velocidade. Mas sabemos que, como companheiros de time, sabemos o que temos que fazer”, declarou Raikkonen.

Ele reconheceu, porém, que tinha condições melhores para vencer a corrida em Budapeste. “Com certeza, eu tinha um bom carro. Mas tínhamos um plano como equipe”, ponderou.

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