São Paulo – Depois de sofrer para conseguir embarcar para a Venezuela, o Palmeiras está preocupado com a recepção que terá em San Cristóbal, local do jogo de amanhã, contra o Deportivo Táchira, pela fase de classificação da Libertadores. Com medo das provocações dos torcedores adversários, a diretoria palmeirense reforçou a segurança e planeja isolar o elenco.
No ano passado, o Santo André enfrentou o Táchira em San Cristóbal, também pela Libertadores, e teve vários problemas. O hotel em que o time brasileiro estava hospedado ficou sem luz e foi alvo do barulho dos fogos de artifício.
Por conta disso, o Palmeiras tinha planejado um esquema especial na Venezuela, onde ficariam concentrados na cidade de Valencia. Mas precisou mudar sua estratégia depois que não conseguiu embarcar no domingo, como estava previsto, por problemas no vôo. Assim, a delegação viajou ontem, logo no começo da tarde, seguindo direto para San Cristóbal.
Além dos seguranças que viajam com a delegação, a diretoria palmeirense contratou alguns profissionais na Venezuela para reforçar o esquema. Também arranjou um hotel mais distante do centro da cidade. Tudo para tentar isolar o grupo do Palmeiras enquanto ele estiver em San Cristóbal.
Lado bom
No treino realizado na manhã de ontem, em São Paulo, o técnico Leão minimizou os efeitos da espera de cinco horas no aeroporto de Cumbica, no domingo, e o adiamento da viagem do Palmeiras para a Venezuela. Se a espera for contabilizada a partir do apresentação dos jogadores ao meio-dia a demora chega a oito horas.
?Tivemos o lado ruim: uma espera longa e cansativa. Não almoçamos, nem jantamos, com um grande desencontro de informações. Superados esses problemas, tivemos o lado bom: trocamos a viagem por um dia com a família. Isso vale mais que qualquer recompensa?, afirmou o treinador.