Os venezuelanos, vice-líderes dos VII Jogos Sul-Americanos, prometem ser os adversários mais difíceis para as equipes brasileiras de ginástica artística. Só que homens e mulheres vivem realidades distintas. Enquanto a seleção masculina tenda surpreender os adversários, as meninas do Brasil são favoritas nas disputas que começam amanhã, no Ginásio do Tarumã.
“Nós estamos confiantes pelo fato de termos conquistado ouro em Cuenca. Mas estamos treinando muito para correspondermos às expectativas do público”, diz a paranaense Camila Comin. A ginasta está muito animada com a disputa da competição em Curitiba. “É muito bom ter uma grande torcida vibrando conosco. No meu caso, ainda melhor porque minha família toda vai estar torcendo”, diz.
Ao lado da supercampeã Daniele Hypólito, Camila é a a grande esperança de medalhas nas provas individuais. A equipe brasileira tem ainda Caroline Molinari, Ana Paulo Rodrigues, Laís Souza e Stefani Salani.
No masculino, o técnico Leonardo Finco acredita que o Brasil terá trabalho para superar os venezuelanos, mas os resultados são imprevisíveis. “Na última competição que disputamos, a Porto Rico Cup, ficamos atrás deles. Mas alguns dos atletas daquela competição não estão aqui e nossa equipe também é diferente”, diz.
Na tarde de ontem, os atletas do masculino não treinaram, mas Finco decidiu dar uma de espião e observar os adversários. “Sempre é bom saber o que o adversário está preparando”, despistou.