“Preparamos algumas variações e quem sabe a gente até obriga o adversário a queimar alguma substituição.” Foi desta forma enigmática que o técnico Wagner Velloso deixou no ar a formação da equipe para o jogo de hoje.
O treinador trancou o time nos dois últimos treinamentos e, enquanto a imprensa aguardava do lado de fora, trabalhou variações, jogadas ensaiadas e o onze titular para o clássico. O Paraná, ao que tudo indica, vai jogar num 3-5-2, mas duas vagas estão em aberto.
Internamente, não há mistério, mas nem treinador nem atletas deram qualquer pista sobre a formação definida por Velloso. Em uma resposta, porém, Velloso deu a entender que Wellington Silva está fora do jogo.
“Só vou mexer para ajustar esses desfalques”, disse, numa pista evidente de que o atacante não será utilizado, a exemplo do suspenso Lenílson. Wellington Silva deixou o campo com uma contusão na região posterior da coxa direita. “Ele está em tratamento e concentrado. Vamos esperar”, despistou, logo a seguir, o treinador.
Se o veto ao titular se confirmar, as opções do treinador seriam Clênio, Peterson e Wando. Os dois primeiros, com maior presença de área e o último para dar velocidade ao time. Nos últimos jogos, Clênio foi o atacante mais utilizado, em relação ao trio relacionado para a concentração.
“Independente de quem for jogar, temos que ter uma postura ofensiva. Estamos um ponto atrás na tabela e esse confronto direto nos permite superar um rival”, analisou Velloso. Por isso, o treinador descartou a possibilidade de utilizar mais um volante na vaga de Lenílson.
“Vamos contar com outro meia nessa função”, disse Velloso. “É claro que quem jogar vai ter que se adaptar à característica de jogo do time, na qual Lenílson estava bem inserido.”
Com essa declaração, descartou a presença de Hernani (um segundo volante) no time e restringiu a Gedeon e Éverton as opções para vestir hoje a camisa 10 do azul, vermelho e branco.