Velhos conhecidos se reencontram na Baixada

A disputa de domingo envolvendo Furacão e Sport terá diversos atrativos para uma grande presença de público na Arena. Além de incentivar o time do coração em busca de mais uma vitória, o torcedor atleticano poderá reverenciar antigos ídolos e rever o futebol de jogadores que passaram pelo Estado. Nesta reta final de Brasileirão, o mais importante para o torcedor é dar suporte para que o Atlético obtenha sua oitava vitória consecutiva na Arena e assim permaneça na briga por uma vaga à Libertadores, sonho que ainda é possível. Outro ponto que ganha destaque é o duelo entre Geninho – que é o xodó eterno da torcida devido à conquista do Brasileirão de 2001 – e Ney Franco – o novo queridinho da galera e que reergueu o time neste ano.

Por conhecer a força do Caldeirão, Geninho espera a definição da formação do Atlético para montar sua equipe. A grande dúvida está entre Rosembrick e o ex-atleticano Anderson Aquino, no meio-campo. Entre os titulares do Sport há mais jogadores conhecidos do público paranaense como o zagueiro Durval e o lateral-direito Luizinho Netto, ex-atleticanos, e o atacante Da Silva, ex-coxa. Adriano Gabiru (suspenso) e Ticão (lesionado), que já defenderam a camisa do Furacão, não poderão atuar.

Reencontro

Um dos jogadores confirmados por Ney Franco na zaga atleticana é Rogério Correa, que inclusive foi comandado por Geninho na vitoriosa campanha do Furacão em 2001. Sobre o reencontro, o defensor espera um grande jogo e considera normal a saudação da torcida ao ex-comandante, pois ele marcou a história do clube. ?É um dos melhores treinadores do Brasil e a torcida vai reverenciar, porque ele merece. Mas isso antes do jogo. No decorrer, ele é adversário?, completou.

Em relação ao time pernambucano, Correa alerta sobre a qualidade do elenco. ?É um time que vem fazendo boa campanha e briga por uma vaga à Sul-Americana. É concorrente nosso e temos que matá-lo jogando em casa?, finalizou.

Geninho é idolatrado pela torcida

Ney Franco e Geninho duelam no domingo energizados pelo apoio vindo das arquibancadas. Isso antes da bola rolar, porque depois o incentivo é canalizado somente à delegação atleticana. Neste ano, os dois comandantes ainda não se enfrentaram. Quando dirigia o Flamengo, Ney Franco jogou contra o Sport, mas o técnico era Giba. E, diante do Goiás, enfrentou Paulo Bonamigo, que fazia sua estréia no time goiano na 2.ª rodada do Brasileirão.

Franco considerou interessante o confronto de domingo. ?Vou enfrentar um dos melhores técnicos do futebol brasileiro. É um jogo onde terei que estar bem concentrado e atento aos detalhes táticos para que possa ter bom desempenho?, explicou.

A afinidade da torcida do Furacão com o ?rival? Geninho também mereceu comentário do comandante atleticano. ?Todo treinador gostaria muito de ter uma empatia com determinada torcida. E o Geninho conseguiu isso no Atlético devido à qualificação de seu trabalho. A idolatria (da torcida) tem sua razão?, afirmou.

Furacão pode perder até 10 mandos

Foto: Valquir Aureliano

Domingos Moro tenta aliviar a barra dos rubro-negros.

Hoje, o Atlético será julgado no STJD devido à confusão ocorrida após o término do embate contra o Grêmio, na Arena. O Furacão pode perder de 1 até 10 mandos de jogo e ainda receber multa. O advogado Domingos Moro acredita que será um julgamento difícil, pois depende muito da interpretação que os membros do tribunal terão sobre as teses que ele apresentará. Uma delas diz respeito ao artigo 213 do CBJD, no qual o Rubro-Negro é imputado. Segundo ele, no contexto do artigo, é exposto sobre a necessidade de o clube mandante prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto, o que foi rigorosamente cumprido pelo Atlético durante todo o transcorrer da partida. Prova disso é que nenhum problema quanto a conduta de público ou ocorrência policial é relatada na súmula pelo árbitro. Na visão da defesa, o incidente ocorreu na área mista e foi provocado pelo visitante, não tendo o Atlético condições de prevenir tal agressão. A repressão veio para tentar impedir que o tumulto se alastrasse e ganhasse maiores proporções. Para explicar o tumulto na Arena, Domingos Moro levará como testemunhas o chefe de segurança (área mista) do Atlético, o radialista Jairo Silva – que entrevistava Claiton quando correu a agressão gremista – e o próprio volante atleticano. ?As situações ocorreram depois do jogo e não trouxeram nenhuma repercussão ao público ou ao espetáculo?, afirmou o advogado.

Reforço

O volante Jairo, 21 anos, do Paulista de Jundiaí (SP), é o primeiro reforço atleticano para 2008. O jogador confirmou ontem sua contratação – contrato até 2010.

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