Depois do sucesso da última edição do Por Onde Anda, resolvemos remexer ainda mais os arquivos e encontrar mais 15 figuras do Trio de Ferro.
+ Confira: Não viu? Então saiba por ondam 15 ex-jogadores de Athletico, Coritiba e Paraná Clube
Desta vez, encontramos alguns jogadores que saíram após uma enxurrada de críticas das torcidas de Athletico, Coritiba e Paraná Clube, mas também tem boleiro que foi bem por aqui. Vamos começar então?
Crislan (Sporting Braga)
Pinçado pelo Athletico em 2013, após ter aparecido no Ríver, Crislan nunca se afirmou por aqui. Chegou a marcar alguns gols no time sub-23, foi testado no time principal, mas deixou o Furacão em 2015 para jogar na Penapolense. E depois de um bom campeonato paulista, foi vendido para o Sporting Braga, de Portugal. Mas só atuou pra valer na primeira temporada pelo clube. Depois, foi empresado para Tondela, Vegalta Sendai e Shimizu S-Pulse, sua última equipe. Retornou para o Braga no início do ano e está no time B.
Robson (Bangkok United)
O atacante Robson foi importante nas duas passagens que teve no Paraná Clube. Primeiro foi um destaque quase solitário em 2016, a ponto de ser negociado com o São Paulo. Voltou em 2017 e foi titular no histórico acesso para a primeira divisão. Ao final daquele ano, transferiu-se para o Bangkok United, da Tailândia. E por lá ficou. Ele já marcou 14 gols pelo clube tailandês.
Luccas Claro (Gençlerbirligi)
Titular absoluto em quase todo o seu período no Coritiba, Luccas deixou o clube após seis anos como profissional. Foi para aquele time turco de nome impronunciável, o Gençlerbirligi, onde também é titular absoluto. Nesta temporada, a equipe disputa segunda divisão turca e está na terceira colocação. Luccas já acumula 66 jogos pelo clube, e tem contrato terminando em junho.
Mosquito (Boavista-RJ)
Quando montamos a lista com 15 jogadores que passaram pelo Trio de Ferro, um nome que veio rapidamente foi o de Mosquito, o atacante que levou o Athletico a entrar em uma disputa jurídica com o Vasco. E ele “cabia” no nosso Por Onde Anda porque estava jogando no Najran SC, da Arábia Saudita, depois de ter uma rápida passagem pelo Arsenal de Sarandí. Mas, entre a definição dos nomes e a publicação deste texto, o jogador saiu do Oriente Médio e voltou para o Boavista, que joga o Campeonato Carioca. Fica aí a curiosidade.
Gustavo Sauer (Boavista-POR)
Você lembra dele? Foram apenas oito jogos e um gol pelo Paraná Clube na temporada 2015. Uma das poucas imagens do meia-atacante é a que está aí acima, ao lado do então treinador paranista Fernando Diniz. Do Tricolor, Gustavo Sauer teve outra passagem relâmpago, no caso pelo Joinville, e foi ganhar o mundo. Passou pelo Daejeon, da Coreia do Sul, seguiu para o Al-Shaab, dos Emirados Árabes, depois transferiu-se para o Botev Plovdiv, da Bulgária, e no início do ano foi para o Boavista – o de Portugal.
Vaná (Porto)
Para muitos torcedores do Coritiba, o que ficou de lembrança de Vaná foi o gol que levou quase do meio-campo, marcado por Renatinho, então no Foz do Iguaçu. Aquele gol sofrido e a campanha ruim do Coxa naquele início de temporada 2015 minaram a passagem do goleiro pelo Alto da Glória. Wilson veio ser titular e ele foi negociado com o ABC. E foi em Natal que Vaná se reinventou, sendo destaque do time e conseguindo uma transferência para o Feirense. Em Portugal, também brilhou, e hoje é reserva de Casillas no poderoso Porto.
Bruno Mota (Kerkyra-GRE)
O Santos tinha Paulo Henrique Ganso e o Athletico tinha Bruno Mota. O jovem armador, o “falso lento” que tinha o passe preciso e porte de craque. Mas Bruno nunca confirmou tudo que se esperava dele – talvez também por causa de toda essa expectativa. O resultado foi o baixo número de partidas pelo Furacão (22 em três anos) e os empréstimos para Náutico, Gaziantesport (Turquia) e Neuchatel Xamax (Suíça). Hoje, o meia atua pelo Kerkyra, penúltimo colocado no campeonato grego.
Basso (Estoril)
João Basso foi uma das grandes revelações do Paraná Clube no início de 2016. Começou como zagueiro, mas firmou-se como volante e passou a ser indispensável para o Tricolor. Mas dificuldades para a renovação de contrato fizeram com que ele saísse da Vila Capanema com apenas 19 anos, e sem nenhum retorno financeiro para o clube. Basso foi para o Estoril, ainda dono de seus direitos econômicos. Chegou a ser emprestado para o Real, também de Portugal, mas voltou e hoje está no time sub-23.
Filigrana (sem clube)
Yilmar Filigrana veio e foi embora do Coritiba em pouquíssimo tempo. O colombiano chegou em 2017 e jogou apenas 16 partidas, marcando apenas um gol. Foi emprestado para o Paysandu, mas não ficou nem um mês por lá. Acabou se transferindo para o Atletico Bucaramanga, e depois de 14 partidas seguiu para o Deportivo Pasto. Só que foi reprovado nos exames médicos e agora está tentando provar que pode continuar jogando futebol.
Anderson Lopes (Consadole Sapporo)
Destaque do Avaí, Anderson Lopes foi contratado pelo Athletico como esperança de melhorar o ataque do time. Jogou 19 partidas no Furacão, marcou apenas dois gols e não teve seu empréstimo renovado. De Curitiba, foi fazer carreira na Ásia. Foram dois anos no Sanfrecce Hiroshima, uma temporada no FC Seoul e agora a volta ao Japão, para atuar no Consadole Sapporo.
Lucas Taylor (FK Lviv)
Formado nas divisões de base do Palmeiras, Lucas acabou tendo uma inusitada ligação com o Paraná Clube. Jogou por aqui em 2016, mas em apenas dez partidas. Seguiu seu rumo, jogando por Red Bull, Paysandu, Botafogo-SP e Boa Esporte, até ser emprestado na metade do ano passado para o FK Lviv, da Ucrânia. Mas o que isso tem a ver com o Tricolor? É que a única excursão do Paraná para a Europa, em 2002, foi justamente para a Ucrânia, e para enfrentar o Lviv em um amistoso.
Joel (Marítimo)
Gol do Coritiba, gol de Joel. E o atacante saiu pra festejar. Mas havia um buraco no meio do caminho. E o salto acrobático virou um tombo inacreditável no túnel dos visitantes do estádio Couto Pereira. O camaronês até foi bem no Coxa, marcando oito gols em 20 partidas, a ponto de ser transferido do Londrina (que era o dono de seus direitos) para o Cruzeiro. Após passagens por Santos, Botafogo e Avaí, foi emprestado para o Marítimo, de Portugal, onde já marcou 13 gols em 40 jogos.
Gustavo Cascardo (Vitória de Setúbal)
O Atlhetico trouxe Gustavo Cascardo após o lateral se destacar na Portuguesa. Veio para jogar nas categorias de base, mas já na esperança de ser uma opção para Jonathan no setor. Só que o jogador não caiu nas graças da torcida rubro-negra, e foi perdendo espaço aos poucos para outros laterais. Por conta disso, o Furacão resolveu emprestá-lo para o Vitória de Setúbal, de Portugal. Por lá, Cascardo jogou até agora só sete partidas.
Carlos (Rio Ave)
Integrante de um elenco que não vai deixar saudades para o torcedor do Paraná Clube, o atacante Carlos pode servir como exemplo do que não fazer para Jenison, o atual artilheiro paranista. Ano passado, o hoje jogador do Rio Ave falou que o Tricolor era “um time pequeno”. Teve que pedir desculpas, mas ficou a mágoa. No clube português, jogou apenas dois jogos até agora.
Giva (sem clube)
Giva surgiu no Santos, entrando em um elenco recheado de revelações – as mais reluzentes, claro, eram Ganso e Neymar. Só que o atacante teve apenas uma temporada com melhores números, em 2013, e depois não conseguiu mais jogar. Foi emprestado para o Coritiba em 2015, jogou seis vezes e fez só um gol. Aí passou por Llagostera-ESP, Água Santa, Ponte Preta, Joinville, Náutico, CSA e Badalona-ESP. Após 15 partidas no Badalona, que está na terceira divisão espanhola, Giva foi dispensado.
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