Lembra do Bruno Furlan? Do Taianan? E do Baraka? São alguns dos personagens da história recente de Athletico, Coritiba e Paraná Clube – e às vezes nem tanto pelo êxito em campo. A Tribuna do Paraná buscou por onde andam 15 jogadores que passaram pelo Trio de Ferro nesta década. Tem gente em países pra lá de surpreendentes. Confira!
+ Parte 2: Veja onde estão outras 15 figuraças!
Fransérgio (Braga)
Quando estava no Atlético, Fransérgio era considerado uma das joias da base do clube. Mas nunca se firmou por aqui, e teve sua trajetória ainda mais complicada depois que Renato Gaúcho, treinador do Furacão em 2011, escalou o volante como atacante. Depois de passagens por Internacional, Criciúma, Ceará e Guaratinguetá, construiu uma bem-sucedida carreira em Portugal, primeiro no Marítimo e depois no Braga, clube que defende até hoje. Nesta temporada, já atuou em 24 partidas.
Henrique Gelain (Portimonense)
Discretamente, o lateral-esquerdo deixou o Coritiba na semana passada. No dia 31 de janeiro, último dia da janela de transferências da Europa, ele assinou com o Portimonense, que disputa a primeira divisão do campeonato português. Ele foi contratado para suprir a saída de Manafá, contratado pelo Porto junto ao clube de Portimão, cidade litorânea de Portugal.
Taianan (Iraklis)
Quando esteve no Paraná Clube, onde atuou em apenas dois jogos do Campeonato Paranaense, Taianan virou símbolo de um período trágico do Tricolor, que acabou rebaixado para a segunda divisão estadual. E ele tinha vindo com moral, já tendo passado pela base de Grêmio e Internacional, além da seleção brasileira sub-20. Está há sete anos na Europa, com uma rápida passagem pelo Sampaio Corrêa em 2016. Nesta temporada, atua no Iraklis, da segunda divisão grega.
Fran Mérida (Osasuna)
Canteras do Barcelona, base do Arsenal, proissionalização no Atlético de Madrid… Currículo não faltava a Fran Mérida quando chegou ao Atlético para jogar a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro de 2013. E por isso veio com muita expectativa. Mas atuou apenas 16 vezes em mais de um ano de clube – apesar de boa parte da torcida querer que ele fosse escalado mais vezes. Saiu sem deixar saudade e seguiu carreira na Espanha, onde atua no Osasuna.
Escudero (sem clube)
A torcida do Coritiba adorava Escudero. Não tanto pelo seu talento com a bola nos pés ou pela sua tranquilidade em campo, mas porque criou um meme nas redes sociais atacante o Athletico. A frase do zagueiro argentino virou faixa no Couto Pereira e ainda hoje é usada por alguns torcedores. Mas a passagem de 33 jogos pelo Coxa não teve muito brilho. Escudero está com 35 anos e seu último clube foi o Quilmes.
Douglas Packer (Barito Putera)
Havia defensores ferrenhos de Douglas Packer no meio-campo do Paraná Clube. Ele foi titular da equipe por dois anos, atuando ao todo 53 vezes com a camisa tricolor. Mas nunca foi um jogador que encantou a torcida, apesar de ser “queridinho” dos técnicos. Após quatro anos rodando o País, foi parar na Indonésia, defendendo o Barito Putera, que terminou o campeonato local do ano passado na nona posição. Mas ele foi bem, jogando 30 partidas e fazendo 12 gols.
Natanael (Ludogorets)
Vindo do Cuiabá, Natanael ficou no Athletico por um ano e meio, sempre como titular. Foi negociado com o Ludogorets, da Bulgária, e está lá desde 2015, tendo atuado até agora em 136 partidas, marcando cinco gols. É um dos destaques do time que vem dominando o futebol búlgaro nas últimas temporadas.
Geraldo (Al-Ahly)
O talismã do Coritiba, marcador de gols em Atletibas e xodó da torcida, fez boa parte de sua formação como jogador no Coxa, apesar de ser angolano. Mesmo nunca tendo sido titular alviverde, foi decisivo em vários momentos, principalmente em clássicos – acabou sendo o herói do título paranaense de 2013, marcando gols nos dois jogos contra o Athletico. Em 2016, voltou a atuar em seu país, pelo 1º de Agosto, e hoje está no Al-Ahly, do Egito.
Paulinho (BK Häcken)
Você lembra dele? Paulinho jogou apenas nove partidas pelo Paraná em 2014, marcando um gol (contra o Operário, no Paranaense). Só que ele virou ídolo e artilheiro na Suécia. Atuando no BK Häcken, quinto colocado do último campeonato sueco, ele faz gols a rodo. Foram 50 em quatro temporadas, sendo que na última foram 21 em 29 jogos.
Dellatorre (APOEL)
Guilherme Dellatorre, quem diria, foi parar em Chipre. E isso depois de ter passado pelo Queens Park Rangers, do futebol inglês, e pelo Suphanburi, da Tailândia. No Atlético, o atacante teve ótimos momentos, principalmente na campanha do vice-campeonato da Copa do Brasil e do terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de 2013. Nos últimos dois anos, ele defende o APOEL, de Nicósia, capital do Chipre.
Bruno Bertinato (Venezia)
O goleiro da base do Coritiba foi outro que saiu recentemente do clube. Com 20 anos e sem espaço no grupo profissional, Bruno acabou se transferindo para o Venezia, da segunda divisão italiana. Seu contrato terminaria em junho e não seria renovado, e por isso ele saiu de graça do Coxa, que manteve 20% dos direitos econômicos do atleta.
Rubén Bentancourt (Atlante)
O Pequeno Cavani… O apelido, que deveria ajudar, só atrapalhou Rubén Bentancourt no Paraná Clube. Foram só quatro partidas pelo Tricolor, após ter chegado como esperança – e no mesmo dia em que Guilherme Biteco foi apresentado. Após uma expulsão contra o Rio Branco, no Campeonato Paranaense, ele perdeu espaço e acabou saindo pela porta dos fundos. No início desta temporada, ele deixou o Independiente Santa Fe, da Colômbia, e foi defender o Atlante, do México.
Bruno Furlan (Vitebsk)
Bruno Furlan era uma das revelações do Atlético no início da década. Mas uma sequência de lesões em um período complicado do clube foi decisiva para que ele nunca se firmasse na Baixada. O atacante teve alguns bons momentos no Náutico e no Joinville, mas foi parar na Bielorússia. Atuou pelo FC Vitebsk, clube que terminou na quinta posição no campeonato nacional de 2018.
Baraka (Al-Batin)
Um dos inúmeros volantes que defenderam o Coritiba em 2014, Baraka foi um dos jogadores que mais sofreram críticas no Campeonato Brasileiro daquele ano. Atuou só 21 vezes com a camisa alviverde, mas depois do Alto da Glória teve destaque no Ceará e no Guarani. Hoje defende o Al-Batin, da Arábia Saudita. E é titular.
Fernando Karanga (Henan Jianye)
No Paraná, faltou a Fernando Karanga o que anda sobrando atualmente: gols. Depois de boas passagens pelo Boa Esporte, ele veio para o Tricolor por empréstimo do Jeju United, da Coreia. Mas atuou em 13 partidas em 2016 e marcou apenas quatro vezes – o que em anos seguintes, registre-se, seria suficiente para ser artilheiro do clube numa temporada. Foi para o CSKA Sofia, da Bulgária, e aí desandou a fazer gols – 31 em 41 jogos. Por conta disso, foi negociado com o Henan Jianye, da primeira divisão chinesa.
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