Veiga está de volta ao Coritiba e pronto para jogar

?Enquanto eu puder ajudar, quero estar nesse meio.? Esse é o volante Veiga, que nem quer falar que já está com 35 anos. ?Tenho 34 e meio!?, brinca. E é toda essa experiência que ele quer usar no Coritiba para levar o time de volta à Série A. Bem fisicamente, ele já iniciou os trabalhos com bola e está à disposição do técnico René Simões. Se o treinador quiser poderá escalar o novo reforço para a partida de sábado contra o Santa Cruz. ?Estou de volta a casa e contente pela oportunidade que estão me dando. Espero fazer com que a equipe volte à primeira divisão?, diz.

Com vários anos nas costas atuando por clubes europeus e mexicanos, Veiga espera passar um pouco do que aprendeu aos mais jovens. ?Aprendi muita coisa fora e espero poder passar tudo o que aprendi para meus companheiros, mas a gente sabe que é preciso trabalhar para alcançar os objetivos que a gente quer?, promete. Gás para isso, ele garante que tem, apesar de soprar 35 velinhas no próximo dia 30. ?Eu me sinto bem fisicamente e a gente que vive no futebol gosta de estar no meio. Eu venho com o pensamento de colocar o Coritiba na primeira divisão, que é onde ele merece?, aponta.

Como ele chegou na semana passada, só vai precisar de mais uma para se preparar adequadamente para voltar a vestir a camisa alviverde. ?Quando cheguei, falei que precisava de duas semanas para trabalhar fisicamente para estar em condição. Vou seguir trabalhando e quando o René achar que estou apto para fazer parte do grupo a gente vai estar à disposição?, aponta. Para tanto, ele só precisa regularizar a documentação, que até ontem não estava com o registro pronto na CBF.

Enquanto Veiga aguarda um chamado de René, o meia Marlos e o atacante Gustavo já sabem que não estarão no jogo de sábado. O primeiro continua no departamento médico e o segundo voltou aos trabalhos físicos, mas não vai atuar. A definição da equipe sai apenas amanhã, no trabalho coletivo que o treinador irá comandar no gramado do Couto Pereira. Sem a presença de Ânderson Lima, suspenso, a tendência é que Rodrigo Mancha volte à equipe.

Ex-jogadores querem homologar título do Torneio do Povo

Foto: Alberto Melnechuky

Liderados por Aladim (ao lado do ex-presidente Evangelino Neves), os campeões de 1973 querem colocar outra estrela na camisa do Coxa.

Um grupo de jogadores, liderados por Aladim Luciano, que disputaram e venceram o Torneio do Povo em 1973 pelo Coritiba, está se mobilizando para tornar o feito oficial. Um advogado foi contratado para redigir a petição, que será encaminhada à CBF e até à Fifa (se for necessário) para ser homologada. A idéia é levar o pedido acompanhado de um abaixo-assinado da torcida alviverde ao presidente Ricardo Teixeira dentro de dois meses. Se o pleito for aceito, o Coxa poderá dizer que foi campeão brasileiro duas vezes e colocar mais uma estrela na camisa.

?Vamos procurar saber a viabilidade. Queremos saber se pode, porque o torneio reunia os maiores times da época e com as maiores torcidas?, explica Aladim. Conhecimento de causa sobre a competição, ele tem de sobra. ?Em 1971, fui campeão pelo Corinthians, mas a conquista não significou muito porque a gente queria o título do Paulista por causa da fila. Mas se tivesse continuado, a competição poderia se tornar o que é hoje a Copa do Brasil?, justifica o ex-meia-esquerda alviverde.

Segundo ele, a idéia não é nova, mas nunca foi levada adiante. Agora, após um encontro com o presidente coxa da época, Evangelino da Costa Neves, o assunto voltou à tona e a vontade de ver mais um estrela na camisa está mobilizando o grupo de jogadores que venceu a competição na Bahia, diante do Tricolor da Boa Terra. ?Se o Palmeiras e o Vasco estão reivindicando títulos do passado, por que não podemos fazer o mesmo??, questiona Aladim. Se a CBF oficializar, uma nova estrela poderá ser colocada na camisa.

O marco inicial da manifestação, que promete chegar a todos os torcedores do Coritiba, aconteceu ontem à noite num restaurante do Centro. ?Convidamos os jogadores da época para participar. Estão aqui o Jairo, o Dreyer, o Marinho, o Reinaldinho, o Sidnei Botini, o Cláudio Marques e estamos esperando outros?, enumera. Ele só não gostou de uma conotação política que estava sendo dada ao encontro. ?Não tenho nada contra o Gionédis, o Jacob ou o Evangelino e gosto de todos eles. O Coritiba está acima de tudo?, finaliza.

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