Depois do tropeço contra o Atlético Goianiense, quando tinha oportunidade de abrir três pontos de vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro, o Vasco entra em campo contra o Cruzeiro, neste domingo, às 16 horas, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG), pela 26.ª rodada, com as atenções divididas entre a sua própria partida e o duelo entre Botafogo e São Paulo, disputado no mesmo horário, no Rio de Janeiro.
Um empate entre os seus perseguidores dá nova chance ao clube de São Januário de abrir frente no topo, enquanto que uma derrota vascaína significará a perda da liderança com qualquer resultado do jogo entre alvinegros e tricolores. Isso sem falar do jogo do Corinthians contra o Bahia, em São Paulo.
Na avaliação do técnico interino Cristóvão Borges, os jogadores se sentiram pressionados em demasia contra os goianos e se deixaram levar pelo estádio lotado, o que levou o time a jogar sem paciência e de forma desordenada. Ele não quer que isso se repita. “Existe uma vontade grande de vencer e isso fica na cabeça dos jogadores. Nesses casos é normal acontecer certa precipitação, mas nada que comprometa o trabalho. Vamos apontar os problemas e continuar trabalhando para melhorar”, disse Borges, que tem problemas para armar o time.
Eder Luís sentiu fisgada na coxa esquerda e foi vetado para o confronto. Fagner, com um trauma no quadril, deve estar apto para o duelo. No lugar do atacante, os problemas são mais sérios. Bernardo também é desfalque, uma vez que tem vínculo contratual com o Cruzeiro e o acerto de empréstimo com o Vasco o impede de atuar contra o clube mineiro. Dessa forma, Leandro é a escolha mais natural.