O Vasco enfrenta o Bangu, nesta quarta-feira, às 16 horas, no estádio de Moça Bonita, pela nona rodada do Campeonato Carioca, mas nesta terça em São Januário o jogo ficou em segundo plano. Isso porque o presidente do clube, Roberto Dinamite, afirmou pela primeira vez que o time vai disputar a Série B do Campeonato Brasileiro deste ano. O que poderia parecer óbvio, por causa da fracassada temporada do ano passado, ficou em aberto por várias semanas em razão de ações na justiça de torcedores vascaínos que pleiteavam a permanência do clube na Série A.

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Como a CBF derrubou as ações, restou a Roberto Dinamite se declarar derrotado fora de campo. “Eu tenho um corpo jurídico e tenho que acatar o que eles me passam. O Vasco está dentro de uma competição, que é a Série B. Tentamos, não conseguimos mudar. Então vamos cumprir aquilo que está determinado”, disse, durante evento na última segunda, em São Paulo.

A reviravolta a favor da legalidade – o Vasco queria os pontos do jogo em que foi goleado pelo Atlético Paranaense por 5 a 1, na última rodada do Brasileirão de 2013, alegando falta de segurança na Arena Joinville – “incendiou” a disputa política no clube, que tem eleição para presidente marcada para julho. O candidato da oposição, Eurico Miranda, ironizou as declarações de Roberto Dinamite e disse que o Vasco vive o pior momento de sua história.

Em campo, o técnico Adilson Batista não quis comentar o assunto e preferiu falar do adversário. “Eles devem mudar diante daquilo que a gente observou e também por causa da força do Vasco. Vai ser um jogo duro”, comentou, referindo-se a uma provável retranca do Bangu, que atuará em casa.

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Adilson Batista minimizou a repercussão da polêmica do último domingo, no clássico entre Flamengo e Vasco, em que o árbitro auxiliar Rodrigo Castanheira deixou de validar um gol legal do time. “Você ser prejudicado é ruim, agora você precisa reagir e erros acontecem”.