O Vasco se apega no bom desempenho neste início de Campeonato Brasileiro para tentar atenuar a crise. O clima piorou após a vitória por 3 a 0 para o Bahia, pela Copa do Brasil, e a missão desta vez é vencer o Vitória neste domingo, às 16 horas, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, pela quinta rodada da competição nacional.
A crise em São Januário apareceu após a eliminação precoce na Copa Libertadores e foi ampliada com a derrota contundente para o Bahia, na última quarta-feira, que deixou o time vascaíno muito longe da classificação às quartas de final da Copa do Brasil.
No Brasileirão, porém, o time do técnico Zé Ricardo vem bem. Em três jogos – tem uma partida a menos, contra o Santos, que ainda não tem data para ser realizada – está invicto, com duas vitórias e um empate e, por isso, está bem posicionado na tabela de classificação.
Zé Ricardo, prestigiado no cargo pelo diretor de futebol do clube, Paulo Pelaipe, que disse na última sexta-feira que o técnico tem crédito no Vasco, tem retornos à vista e pode, mais uma vez, mudar a escalação da equipe. O lateral-direito Rafael Galhardo, o zagueiro Breno, os meias Giovanni Augusto e Evander e o atacante Paulo Vitor foram liberados pelo departamento médico e participaram dos últimos treinos com os companheiros.
Dos cinco, Breno, Evander e Paulo Vitor são os que têm mais chances de jogar. Segundo o médico do clube, Marcos Teixeira, Rafael Galhardo ainda será reavaliado antes da partida para saber se terá condições de jogar e Giovanni Augusto está à disposição, mas ainda não para atuar durante toda a partida.
Thiago Galhardo, por sua vez, segue fora. É provável que volte a treinar na próxima semana e esteja apto para jogar o clássico contra o Flamengo. Protagonistas na vitória sobre o América-MG, os jovens Caio Monteiro e Bruno Cosendey também podem estar em campo.
Outro que está perto de voltar é o lateral-esquerdo Ramon. Mas não será já neste domingo. Ele recebeu alta do médico Renê Abdalla, que operou seu joelho, e tem previsão para retornar aos gramados em três semanas. Pouco para quem está parado desde outubro do ano passado.