A maioria dos times traça metas parciais durante o Campeonato Brasileiro. Conquistar tantos pontos em tantos jogos, primeiro chegar ao grupo dos quatro primeiros para depois lutar pelo título. Para o Vasco, a matemática não funciona assim. Já garantido na Libertadores do ano que vem, apenas a caça ao líder interessa. Uma vitória sobre o São Paulo, neste domingo, às 16 horas, no Morumbi, é muito importante para essa missão.

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Além de debilitar um concorrente direto ao caneco, evita que a distância para o ponteiro Corinthians cresça ainda mais. Não há opção, portanto, do que jogar de peito aberto contra os são-paulinos, mesmo diante da força do oponente em seus domínios. “Nos interessa o G-1 e não o G-4. Nossa conta é com o líder. Ainda temos muitos jogos pela frente, mas não podemos falar de briga de título ainda. São possivelmente dez pontos de diferença (para o Corinthians, que tem um jogo a menos)”, destacou o técnico Ricardo Gomes.

O comandante cruzmaltino sabe que é um risco encarar o clube tricolor paulista de igual para igual no Morumbi, mas não vê outra alternativa. Para o Vasco, nenhuma diferença vai fazer terminar a competição em 8.º ou em 4.º, por exemplo. A meta é o topo.

Com esse pensamento, Ricardo Gomes decidiu manter a formação ofensiva de meio de campo, com Juninho Pernambucano, Felipe e Diego Souza, mesmo que isso signifique um pouco de fragilidade defensiva. Ele conta com a entrega de todos para que o esquema dê certo. “Eles (Juninho e Felipe) fazem muito esforço para compensar isso”, disse o técnico, que tem problemas na lateral esquerda. Márcio Careca foi expulso contra o Bahia e não tem um substituto imediato. A escolha lógica seria Julinho, mas o treinador teme utilizá-lo como lateral e prefere vê-lo como meia. A alternativa seria Jumar improvisado.

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