O mais longo patrocínio de uma estatal a um clube de futebol ocorreu na parceria de 25 anos entre Flamengo e Petrobras. As dívidas do rubro-negro carioca com o governo federal inviabilizaram a continuidade do contrato, mas o modelo foi adotado por outras instituições.
Hoje, por exemplo, a Eletrobras estampa sua marca na camisa do Vasco e a dupla Gre-Nal leva o Banrisul – o banco do governo do Rio Grande do Sul – como patrocinador master.
Na Série B, o ASA é apoiado pela prefeitura de Arapiraca, e o América-RN tem o apoio do Carnatal, carnaval fora de época que tem a prefeitura de Natal como um dos organizadores. Já o Icasa tem, entre os chamados patrocinadores secundários, o governo do Ceará.
Por isso, dependendo dos estudos jurídicos, é que o governador Orlando Pessuti acredita que as estatais do Paraná poderiam estabelecer parcerias com os clubes do estado.
“Temos que apoiar os nossos três times”, afirmou, referindo-se aos rumores de que a Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica) poderia vir a patrocinar Atlético, Coritiba e Paraná.
O governador, no entanto, alerta que qualquer ação neste sentido depende de uma avaliação jurídica. Até lá, nossos clubes terão de buscar na iniciativa privada seus patrocínios (veja quadro). Como já faz a maioria dos clubes brasileiros.