O ala-pivô Anderson Varejão visitou o Fluminense nesta terça-feira para retribuir uma homenagem que foi feita a ele pelo atacante Fred durante jogo da equipe carioca na Copa do Brasil, contra a Portuguesa. Na ocasião, o jogador usou uma peruca, em alusão ao corte de cabelo adotado pelo compatriota que defende o Cleveland Cavaliers na NBA, para comemorar o segundo dos três gols que fez na vitória por 3 a 2 sobre o time paulista.
O goleiro Ricardo Berna promoveu o encontro entre os dois atletas, que trocaram presentes. Varejão ganhou uma camisa de basquete do Fluminense com o número 17, o mesmo que ele usa no Cleveland. O ala-pivô, por sua vez, presenteou Fred e Berna com camisas do time norte-americano com o nome Varejão nas costas e o mesmo número 17.
O Fluminense usou o encontro entre as duas estrelas para fazer promoção da equipe de basquete do time carioca, que tem esperança de disputar a próxima edição do Novo Basquete Brasil (NBB), a liga nacional da modalidade. “Essa vinda do Anderson Varejão ao clube só vai fortalecer a vontade do Flu de disputar o Brasileiro de basquete. Ele veio aí para dar uma força para nosso time e vamos ficar na torcida. Nós esportistas adoramos qualquer esporte de nível elevado, seja ele qual for. Vou torcer para o Flu estar bem também no basquete”, afirmou Fred.
No encontro entre os esportistas, que foi bastante descontraído e teve até Varejão arriscando algumas embaixadinhas com a bola, Fred brincou com a altura do jogador de basquete (2,11m) e imaginou como seria o amigo atuando no futebol. “Fiquei assustado quando vi o tamanho do cara. O Varejão é muito alto, cara, no ataque certamente ele preocuparia, ainda mais se a bola fosse bem cruzada para ele. Tomara que ele nunca pense nessa possibilidade, senão ele me derruba. Ele faria um estilo Peter Crouch (famoso atacante inglês). Olha o tamanho do cara! 2,11 é muita coisa, cruzou é gol.”
Varejão, por sua vez, admitiu que nunca levou jeito para o futebol por causa do seu tamanho. “Não sei muito de futebol, mas sempre joguei bola quando era jovem. Era aquela brincadeira de colocar dois chinelos e fazer de gol para ficar com os amigos. Meu pai uma vez me falou que eu era muito grande para jogar futebol, e falou que eu deveria jogar é basquete. Acabou que deu certo”, disse o atleta do Cleveland, que prometeu que irá retribuir com alguma comemoração a homenagem que Fred fez a ele.
“Não posso contar o que estou planejando para comemorar em homenagem ao Fred, tem que ser surpresa senão não vale a pena. Tenho que retribuir o carinho dele e do Berna”, reforçou Varejão.