Valentino diz “não” à F1 e fica nas motos

Foram dois anos de especulações, desde o dia 21 de abril de 2004, quando Valentino Rossi apareceu meio de supetão em Fiorano, pegou um capacete emprestado de Michael Schumacher e guiou pela primeira vez um carro da Ferrari. Seu sucesso na MotoGP e a nacionalidade italiana eram a receita ideal. Afinal, um dia o alemão teria de parar de correr, e Maranello precisaria de um nome à altura.

Os tempos foram bons, as avaliações dos que o viram andando, idem. Bernie Ecclestone ficou animado, porque se tem uma coisa que falta na sua F1 é piloto de carisma, e Rossi, "Il Dottore", é um mestre do marketing pessoal. Com sete títulos sobre duas rodas, é um dos corredores mais populares do mundo.

Mas o mau começo de temporada pela Yamaha na MotoGP e os resultados não tão bons nos testes na pista espanhola desanimaram o piloto. Ontem, numa entrevista à agência de notícias italiana Ansa, Rossi avisou que a F1 terá de esperar. "Por enquanto, fico nas motos".

Assim, um nome é descartado definitivamente para a Ferrari 2007, cuja dupla continua indefinida, aguardando uma decisão de Schumacher sobre seu futuro. Ele pode ficar, tendo Massa como companheiro de equipe, ou mesmo Kimi Raikkonen – há quem acredite que neste fim de semana, em Mônaco, o finlandês fale sobre o contrato que já teria assinado com a Ferrari. Se Michael parar, não há muitas dúvidas: Kimi e Felipe alinharão em 2007 nos carros vermelhos.

Hoje, às 6h de Brasília, começam os treinos livres para o GP de Mônaco, a sétima etapa do mundial, nas ruas de Monte Carlo. O duelo entre o alemão da Ferrari e Fernando Alonso, líder do campeonato, deverá ser a tônica do fim de semana, embora o circuito urbano sempre reserve algumas surpresas. Schumacher, que já venceu cinco vezes no principado, busca igualar o recorde de Ayrton Senna, ganhador de seis edições da prova.

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