Frustrado com o empate do Palmeiras diante do América-RN, Valdivia falou com a imprensa na saída do gramado do Pacaembu, já na noite deste sábado, e mais uma vez não poupou críticas ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Desta vez a reclamação foi pela suspensão de dois jogos sem o Palmeiras poder atuar num raio de 100km de São Paulo por conta da briga entre torcidas organizadas do clube.
“Palhaçada do STJD. Quando a nossa torcida briga as pessoas que punem já abrem os olhos e começam a punir o Palmeiras. Se é pessoal contra a gente, acho que a diretoria tem que se manifestar. Não é possível que quando a gente faz é punido os outros não”, disse Valdivia.
O Palmeiras foi punido pelo STJD na quinta por causa da briga envolvendo torcedores de duas organizadas do clube em jogo contra o Guaratinguetá, fora de casa, no dia 27 de julho, ainda pelo primeiro turno do campeonato. Como a decisão foi em última instância, não cabe recurso aos palmeirenses.
Valdivia também reclamou da punição que levou do STJD, de dois jogos de suspensão, por forçar o terceiro cartão amarelo quando já iria desfalcar o Palmeiras para servir à seleção chilena.
“Teve um jogador que fez a mesma cosia que eu. Estou esperando ele ser punido. Já que me puniu tem que ser justo com todo mundo. A gente mais uma vez foi punido e a gente vê que os outros comentem erros e não acontece nada”, reclamou Valdivia, provavelmente em referência a Elias, do Flamengo, que admitiu ter forçado o terceiro amarelo num jogo do Brasileirão. O jogador rubro-negro foi julgado na última quarta-feira e recebeu apenas um jogo de suspensão (exatamente a automática).
Valdivia também foi questionado por repórteres sobre a polêmica em que foi envolvido durante o jogo. O goleiro do América, Andrey, se jogou para simular uma falta de Valdivia, os dois tiveram um princípio de discussão, e o jogador alvirrubro gesticulou que o chileno tinha “bafo”. Depois, na saída para o intervalo, repetiu isso aos repórteres. Mas o palmeirense pensou duas vezes e preferiu não responder à provocação.