Apesar do ponto conquistado fora de casa, Valdivia volta de Belo Horizonte descontente. As reclamações são principalmente quanto à atuação do árbitro Claudio Mercante Júnior, que, segundo o chileno, teria permitido violência desleal contra ele. O meia, segundo o clube, deixou o gramado do Independência com o lábio inchado e um olho roxo.
“Foi uma cotovelada, mas quando sou eu que recebe, ninguém fala nada, passa desapercebido. Quando sou eu que dou, o STJD aparece, parte da imprensa fica falando. A prova do que eu recebi hoje (sábado) está aqui, mas fazer o que?”, disse Valdivia, em declaração reproduzida pelo site do clube logo após a partida. A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, porém, só costuma apresentar denúncias durante a semana, após analisar o vídeo da partida.
Outra reclamação do Palmeiras é quanto a um lance no fim do jogo, em que Márcio Araújo foi derrubado na entrada da área , mas o árbitro deu vantagem. Na sequência, a bola chegou até Alan Kardec, que dividiu com Matheus, levou a pior, e ainda recebeu uma dura do goleiro por, supostamente, ter se jogado.
“Quando você faz uma tabela e o adversário fica na sua frente, ele está te impedindo de avançar. A resposta é essa, é pênalti. Aí o juiz falou que deu vantagem, mas como? A bola ficou com eles”, reclama Valdivia. Alan Kardec realmente não chegou a tocar na bola, mas a falta foi fora da área.
O chileno ainda criticou a decisão do árbitro de expulsar os dois jogadores que iniciaram a confusão: “Eu falei para o árbitro, aqui é muito fácil. Lá fora quando dá um problema como esse, o juiz costuma conversar, aqui é mais fácil e mais simples dar vermelho para os dois. Tem que ter mais consciência disto.”