Valdivia diz que permanência no clube depende da família

O meia chileno Valdivia não vai se apresentar ao Palmeiras hoje, como havia acertado anteriormente. De acordo com o clube alviverde, o chileno comunicou à direção que estará presente no treino de amanhã, às 10h, na Academia de Futebol.

O jogador foi vítima de um sequestro-relâmpago na noite da última quinta-feira e viajou para o Chile, após ser liberado pela diretoria palmeirense. Em entrevista ao canal chileno TVN, na noite de ontem, Valdivia disse que a permanência no Brasil vai depender da família. Ele não quer ficar distante da mulher e dos filhos.

“Eu sempre coloco a família em primeiro lugar. Abandonador o Brasil, São Paulo e a vida que temos lá é difícil. A decisão é minha. Escutei notícias que [este caso] é um pretexto para deixar o Brasil porque não estava bem, mas não é”, disse Valdivia.

Valdivia não enfrentou o Atlético-MG, no sábado, pelo Brasileiro, e também está fora do primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, contra o Grêmio, na quarta, pois cumpre suspensão. Ele evitou falar sobre uma saída do Palmeiras.

“Tenho contrato [com o Palmeiras] até 2015, mas não posso viver sem meus filhos, minha família. É uma decisão difícil, mas vai prevalecer minha família. Vou conversar. Ainda não está decidido nada”, disse o meia.
A mulher de Valdivia, a modelo Daniela Aránguiz, estava com ele no momento do sequestro e disse que foi tocada pelo sequestrador. Ela afirmou também que após o caso ela não quer mais retornar ao Brasil.

“Não volto mais [para o Brasil]. Acredito que viver com tranquilidade é mais importante. Não poderia mais viver em Brasil. Quando ele [sequestrador] nos liberou pensei em ir embora naquele momento”, disse Daniela.

Sobre o sequestro, Valdivia disse que o sequestrador não o reconheceu e inicialmente queria R$ 1.000, mas após reconhecer o meia pediu R$ 20.000. “Ele dizia que queria dinheiro e que se fizemos alguma coisa ele nos mataria. Pedimos para ele não nos matar, falamos dos nossos filhos”, relatou o jogador.

Valdivia disse que o sequestrador dirigiu o carro com uma das mãos e com a outra apontou a arma em sua direção. Segundo o chileno, eles ficaram quase três horas com o sequestrador e foram liberados próximos do CT do Palmeiras.

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