Conhecido pelas declarações fortes e as polêmicas fora de campo, o meia Valdivia se envolveu em nova controvérsia. O jogador do Colo Colo atacou publicamente o ex-técnico da seleção chilena, Juan Antonio Pizzi, e o chamou de “traidor” por ter assumido a Arábia Saudita, que vai para a Copa do Mundo.
“Para mim, é uma traição”, declarou o ex-palmeirense. “Ele é o grande responsável por estarmos fora da Copa do Mundo”, completou o jogador, que criticou Pizzi pela fraca campanha do Chile nas Eliminatórias, na qual a equipe terminou na sexta colocação, com 26 pontos.
Pizzi assumiu a seleção chilena no início de 2016, substituindo Jorge Sampaoli, e levou o país ao segundo título da Copa América seguido, na edição de centenário da Conmebol realizada no ano passado, nos Estados Unidos, além do vice-campeonato na Copa das Confederações. Nem mesmo estas campanhas, porém, foram capazes de amenizar as críticas de Valdivia ao treinador.
“Para mim, o Pizzi não deixou nada como técnico. Taticamente, não deixou nada. Pelo meu gosto futebolístico, não ficou nada. Ganhou com o Chile, foi bem na Copa América e na Copa das Confederações, mas para mim, a verdade é que não me deixou nada”, considerou.
Pouco depois de entregar o cargo à Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP), Pizzi aceitou o convite da Arábia Saudita para comandar a seleção asiática na Copa. E foi esta atitude que Valdivia considerou uma traição.
“Não sei se o demitiram ou se renunciou, mas duas semanas depois, estava em outro lado. Se disse que não queria seguir ou que não havia condições e depois aparece em outro lado, me parece errado”, comentou. “Eu não teria feito. Levando pelo lado profissional, tudo bem. Pelo lado humano, está errado.”