Vaiado, Bruno César promete empenho; Tite se conforma

A torcida corintiana não poupou o meia Bruno César no empate por 0 a 0 diante do Botafogo, neste domingo, pelo Campeonato Paulista. Já negociado com o Benfica, para onde vai em junho, o jogador foi muito vaiado ao entrar em campo, aos 24 minutos do segundo tempo, no lugar de Ramírez.

Apesar disso, após o confronto, o atleta prometeu empenho em sua fase final com a camisa corintiana “O torcedor pode ter certeza que não vou tirar o pé de dividida, vou dar o meu melhor. Estou vendido, mas quero sair daqui com um título. Só tenho a agradecer ao Corinthians, ao Andrés (Sanchez, presidente), ao Mano, ao Adílson (ex-técnicos da equipe)”, declarou.

Com o empate, o Corinthians, terceiro colocado, chegou aos 35 pontos e ficou mais longe do Palmeiras, líder com 38. Apesar disso, o técnico Tite viu o resultado como “normal” e culpou a falta de entrosamento da equipe – que não contou com Alessandro, Dentinho e Jorge Henrique, suspensos.

“A atuação foi normal. A equipe ainda busca entrosamento, maturidade. O tempo vai dar esta condição. Tínhamos três jogadores fora, mas vimos que apenas uma equipe buscou criar e jogar. Além disso, o goleiro do Botafogo teve uma grande atuação”, analisou.

O goleiro Júlio César, por sua vez, fez coro ao discurso do comandante. “O time do Botafogo jogou bem, mas jogou atrás. Jogando fora de casa o empate não é de todo ruim, mas a gente queria vencer porque veio de derrota na última rodada”, analisou, para depois destacar a dificuldade que é atuar em Ribeirão Preto. “Os times grandes têm dificuldade de jogar aqui. Vamos agradecer por esse ponto”, concluiu.

Já o lateral-esquerdo Fábio Santos admitiu que o Corinthians sofreu muito para armar boas jogadas diante do Botafogo. “Acredito que a equipe teve muitas dificuldades. Até criamos depois da entrada do Bruno César. A gente sabe que foi um jogo complicado. Quem sabe mais uns 10 ou 20 minutos e o gol sairia”, disse.

Em seguida, o jogador pediu para o desempenho do Corinthians no Paulistão seja analisado pela campanha toda da equipe, e não apenas pelas duas últimas partidas. “A gente sabe que está tudo muito embolado. Empatamos fora de casa e perdemos um clássico (para o São Paulo), coisa natural. Não dá para tomar esses dois últimos jogos como base do trabalho inteiro”, enfatizou.

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