A “mobilização” de dirigentes e políticos de nada valeu. O estado do Paraná terá somente três vagas na Copa do Brasil. A Federação Paranaense de Futebol preferiu não tomar partido, “lavou as mãos” e num acordo com as diretorias de Paraná Clube e Coritiba definiu que a decisão do terceiro representante paranaense será dentro de campo.
No clássico do próximo dia 1º de fevereiro (válido pela terceira rodada do estadual) não estarão em jogo apenas os três pontos. Quem vencer garante presença na 15ª edição do torneio nacional, principal competição do primeiro semestre e o caminho mais curto para a Copa Libertadores da América.
Sem rasgar o regulamento, a FPF confirmou Iraty e Atlético Paranaense como os outros dois representantes do estado na Copa que se inicia no próximo dia 5 de fevereiro. O presidente Onaireves Moura, com o apoio de alguns políticos paranaenses, ainda tentou uma quarta vaga para acomodar os outros dois clubes da capital e integrantes da primeira divisão nacional. Não obteve sucesso.
O Paraná tinha a seu favor a segunda colocação no superparanaense do ano passado e a melhor colocação do futebol paranaense na última Copa do Brasil. Já o Coritiba é o time do estado melhor colocado no ranking da CBF e terminou o último Brasileiro à frente do Tricolor.
Caso o clássico – programado para o Pinheirão – termine empatado, haverá prorrogação e, se necessário, cobrança de penalidades máximas. Dirigentes de Paraná e Coritiba não contestaram a escolha da federação e pela escassez de datas entenderam que foi inteligente e “justa”.
“Pelo menos, a definição será por critério técnico”, comentou o presidente do Coritiba, Giovani Gionédis. “Não havia outro jeito. Então, é buscar a melhor preparação possível no tempo que nos resta”, disse o gerente de futebol do Paraná, Marcus Vinícius Beck Lima. Os times terão somente quinze dias para encontrar o melhor entrosamento e as formações ideais para a primeira grande decisão do ano.