O Operário confirmou que irá recorrer no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar anular a partida contra o Foz do Iguaçu. O mesmo pedido foi negado por unanimidade pelo pleno do tribunal paranaense na noite da última quinta-feira.
Os advogados do Fantasma vão alegar nulidade do processo. Eles sustentam que os auditores do TJD-PR tomaram rumo indevido e apreciaram o abandono de campo, em vez da impugnação da partida. Para o Operário, o jogo deveria ser anulado porque o árbitro Edivaldo Elias da Silva esperou menos de 10 minutos para reiniciar a partida depois que os jogadores ponta-grossenses deixaram o gramado.
Além disso, o Operário sustenta que a defesa ficou prejudicada porque os autos do processo deveriam estar disponíveis desde a véspera do julgamento, como manda o artigo 134 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Mas, segundo Domingos Moro, um dos advogados do Fantasma, a papelada só foi disponibilizada pelo TJD no final da tarde de quinta – poucas horas antes do julgamento. ?Tivemos acesso comprometido à manifestação da Procuradoria e do Foz?, reclamou Moro.
Se não reverter a situação no Rio de Janeiro, o Operário vai a julgamento por abandono de campo no jogo contra o Foz, pela última rodada da Divisão de Acesso. Neste caso, os ponta-grossenses poderiam não só perder a vaga na elite paranaense, como até serem proibidos de disputar a Segundona do ano que vem.