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Vadão não garante Marta nos 90 minutos contra a França e espera por Formiga

O técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, está otimista e confiante quanto à condição física de Marta, mas disse não conseguir garantir que a craque poderá atuar durante os 90 minutos do confronto da seleção brasileira diante da anfitriã França, neste domingo, às 16 horas (de Brasília), em Le Havre, pelas oitavas de final do Mundial Feminino.

Em entrevista coletiva neste sábado, véspera do duelo, o treinador disse que está otimista sobre a possibilidade de Marta atuar no jogo inteiro ou em boa parte dele, mas não pode garantir que isso ocorra. A jogadora, maior artilheira da história das Copas com 17 gols, um a mais do que o alemão Miroslav Klose, foi desfalque na estreia brasileira no torneio diante da Jamaica, esteve em campo apenas no primeiro tempo do confronto seguinte contra a Austrália e jogou por 82 minutos na vitória por 1 a 0 sobre a Itália, garantida com gol dela, em cobrança de pênalti.

“Não dá para prever que a Marta vai jogar os 90 minutos. Há o desgaste de cada jogo. Mas estou otimista em relação a isso”, disse o treinador, que aguarda para saber se poderá contar com a volante Formiga. A jogadora veterana se recupera de dores no tornozelo. “Em relação a Formiga, vamos esperar o treino. Ontem (sexta-feira) ela só fez um leve trote. A gente espera que ela participe e que a gente possa contar com ela. Todos os esforços foram feitos”, afirmou.

Perguntado sobre se considera que uma vitória contra as francesas seria encarada como uma vingança da derrota da seleção masculina para a França na final da Copa do Mundo de 1998, Vadão negou. Ele não acredita que haja sentimento de vingança.

“Não temos sentimento de vingança da França. O Brasil tem até outros rivais mais tradicionais na América do Sul. Menor sentimento de vingança da França. Jogaram muito bem em 98, teve toda a história do Ronaldo que talvez tenha atrapalhado um pouco. Naquele momento a França vivia um momento bom. Não foi um jogo que teve briga e provocação. Nada que criasse clima hostil. No feminino, menos ainda. não temos nenhum tipo de rivalidade com a França a ponto de uma vitória significar algum tipo de sentimento de vingança que não seja o sentimento desportivo”, avaliou.

Ao lado de Vadão na coletiva, Debinha destacou o apoio que o adversário terá de seus torcedores no estádio em Le Havre, mas crê que o duelo será equilibrado e o Brasil pode levar a melhor em virtude do talento individual de algumas jogadoras. “Temos peças que podem resolver individualmente. Vamos jogar de igual para igual. Elas vão ter uma força maior amanhã (domingo) porque o público empurra. Tivemos essa experiência no Brasil. Mas dentro de campo é 11 contra 11”, ressaltou a atacante.

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