Depois de idas e vindas, Umuarama conseguiu manter seu representante na Divisão de Acesso do Campeonato Paranaense. Sob a batuta de um ex-companheiro de Luiz Felipe Scolari e com um ex-jogador do Corinthians como dirigente, o clube foi um dos últimos inscritos para a antiga Série Prata, que começa daqui a dez dias.

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Na Segundona do ano passado, a cidade foi representada pelo Grêmio Esportivo Umuarama, que fez boa campanha na primeira fase, mas não passou da etapa seguinte. O diretor do clube, Francisco Arnaldo Fernandes, inscreveu a equipe para a edição de 2006, mas de última hora ameaçou abandonar a disputa por falta de recursos.

Há três semanas, o ex-lateral-esquerdo André Luiz Aguiar, 33 anos, que passou pelo São Paulo, Corinthians, times do interior paulista e encerrou a carreira no próprio Umuarama, em 1998 (não confundir com o jogador de mesmo nome e posição que chegou a atuar na Seleção Brasileira), assumiu o comando do time e o inscreveu na Divisão de Acesso com novo nome de fantasia – Grêmio Atlético Umuarama.

O Atlético Umuarama, como os novos dirigentes preferem chamá-lo, contará com conhecidos colaboradores -Gélson Baresi, ex-Flamengo, Coritiba e Paraná Clube, e Embu, ex-Corinthians e Coritiba, terão a função de procurar novos talentos para a equipe. O treinador é Marcos Gaúcho, 59 anos, que atuou ao lado de Felipão no Caxias, nos anos 70. O clube já contratou 27 atletas, principalmente da capital paulista e da região Oeste paranaense.     

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Para o jogo da primeira rodada, contra o Engenheiro Beltrão, o clube espera atuar no Estádio Lúcio Pipino, que está interditado. A Prefeitura da cidade prometeu cumprir as exigências feitas pelo Corpo de Bombeiros, como a abertura de um segundo portão de entrada. No segundo semestre, a cidade inaugura um novo estádio, com capacidade para 11 mil torcedores.

O clube, porém, precisa correr contra o tempo para garantir a vaga na Divisão de Acesso. Hoje termina o prazo para inscrição de atletas, que já havia sido prorrogado no dia 28 de abril. Segundo a Federação Paranaense de Futebol, dos 17 clubes da Segundona, somente o Umuarama e o Noroeste de Ivaiporã ainda não inscreveram seus jogadores. As demais taxas, de acordo com a FPF, estão acertadas por todos os participantes.

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De olho no apito

Além de chefão da arbitragem estadual, Afonso Vítor de Oliveira será os olhos da Confederação Brasileira de Futebol sobre os apitadores do Estado. O presidente da entidade nacional, Ricardo Teixeira, nomeou Afonso como representante da Subcomissão Regional Sul de Arbitragem, que terá função de avaliar os juízes em atividade e descobrir novos talentos.

A CBF criou cinco subcomissões, uma para cada região do País. No Sul, além de Afonso, foram escalados José Carlos Bezerra (SC) e Luís Fernando Gomes Moreira (RS). Segundo a Confederação, os membros serão responsáveis pelo treinamento, aperfeiçoamento e reciclagem dos árbitros componentes do quadro da CBF.

Antes do Brasileirão, a CBF criou comissões estaduais para avaliar a atuação dos juízes das séries A, B e C. Neste início de campeonato, um dos temas polêmicos é a marcação de pênaltis em lances de ?bola na mão?, quando não há intenção do atleta. Atlético, Coritiba e Paraná tiveram penalidades assinaladas em lances deste tipo. Segundo a comissão de arbitragem, não há recomendação neste sentido e os pênaltis foram marcados por interpretação dos árbitros.