A tragédia aérea que causou a morte de 71 pessoas na terça-feira, sendo 19 deles jogadores da Chapecoense, tornou a camisa do clube catarinense um objeto de desejo no mundo todo. O problema é que a peça está em falta no mercado. Nesta quarta-feira, a Umbro, fornecedora de material esportivo do clube, se explicou:
“Ficamos satisfeitos que pessoas ao redor do mundo queiram mostrar seu apoio à Chapecoense neste momento, e certamente vamos buscar formas de ajudar para que isso seja possível. No entanto, qualquer coisa terá que ser feita em cooperação tanto com nossos parceiros no Brasil quanto com o clube em si, que certamente estão preocupados com questões mais urgentes neste momento”, argumentou.
A empresa britânica prometeu que “assim que chegarmos ao momento apropriado para falarmos com os representantes da Chapecoense e da Umbro Brasil, daremos mais detalhes sobre esse assunto”. “Enquanto isso, continuamos enviando nossas condolências a todos ligados ao clube neste momento difícil”, encerra a nota.
Na terça-feira, o site de venda online de produtos esportivos Netshoes, líder do setor, foi duramente criticado nas redes sociais porque o preço da camisa da Chapecoense subiu de R$ 159 para R$ 249 depois do acidente.
Em vídeo publicado nesta quarta, o fundador da empresa, Marcio Kumruian, explicou que as últimas 108 camisas em estoque foram vendidas até 8h15, a preço promocional, ainda da Black Friday. Por volta das 10h, quando não havia mais camisas disponíveis, o sistema automaticamente voltou aos preços originais.
“Reiteramos que no momento estamos sem estoque do produto e que, em nenhum momento houve intenção de aumento do preço. Com o objetivo de sermos transparentes ajustamos manualmente o preço do produto para o valor inicial, embora o mesmo esteja indisponível. A Netshoes lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com todos os familiares, torcida e amigos dos envolvidos neste episódio”, havia comentado a empresa na terça.
