A semana que vem por aí será decisiva para o técnico Paulo Bonamigo. Ele não precisa escalar o Coritiba para alguma partida (tem ainda um mês para treinar a equipe) e sequer está ameaçado de alguma coisa. Mas o treinador alviverde precisa saber com quem ele vai contar na temporada 2003, e terá que ser ainda nesta primeira fase de pré-temporada. E ele está preocupado, pois está prestes a perder seus dois principais jogadores de meio-campo.
Bonamigo ainda não externa isso, mas ele acredita ter chegado a hora de uma definição. Ele gostaria de treinar apenas com os jogadores que vão ficar no ano que vem, já “descartando’ aqueles que defenderão outros clubes. Nessa situação, foi até melhor que Da Silva nem aparecesse pois ficou claro que ele não emplacaria no Alto da Glória ano que vem.
Mas há casos bem mais complicados. O primeiro deles é o de Lúcio Flávio, que treina normalmente, como se nem houvesse uma candente negociação entre Paraná Clube (que detém o passe do jogador) e Atlético-MG, intermediada pelo procurador Ney Santos. Lúcio prefere nem comentar o assunto. “Não sei de nenhuma novidade”, diz o meio-campista. Enquanto isso, o Coritiba tenta negociar com o Paraná na sexta, o presidente coxa Giovani Gionédis encontrou-se com o tricolor Enio Ribeiro.
Já a situação de Tcheco parece se complicar mais a cada dia. A proposta do Troyes (de pouco mais de um milhão de dólares) por um contrato de três anos balançou o meio-campista e o Malutrom, que possui 50% dos direitos do atleta pulverizados em um fundo de investimentos. O jogador reconhece que seguir para o clube francês seria interessante, tanto tecnicamente quanto financeiramente.
Na manhã de sábado, Tcheco reuniu-se com a diretoria coxa e com seu procurador Ruy Gel, para tentar chegar a um novo termo de contrato. As bases salariais já estão acertadas, mas o Cori viu-se forçado a propor um contrato de três anos para tentar manter Tcheco.