2017 já está na metade e a temporada, até aqui, vem sendo uma verdadeira gangorra para o Trio de Ferro. Até aqui, passados seis meses, Atlético, Coritiba e Paraná Clube oscilaram muito ao longo do ano, atravessando bons e maus momentos, mas sem ainda se firmarem, de fato, como times fortes.

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Atlético

Começando pelo Furacão, que foi o primeiro paranaense a entrar em campo. Ainda no final de janeiro, o Rubro-Negro já estreava na primeira fase da Libertadores, onde vem conquistando seus objetivos. Passou por dois matas-matas, caiu no grupo da morte, onde se classificou na última rodada de maneira dramática, e agora está prestes a disputar as oitavas de final da Copa Libertadores.

Só que no restante da temporada, e nas demais competições, o Atlético não tem muito o que comemorar. No Campeonato Paranaense, apostou na garotada e avançou para a segunda fase apenas na última rodada. Aí no mata-mata, com a equipe principal, chegou até a decisão, onde foi derrotado pelo Coritiba, amargando um 3×0 em plena Arena da Baixada. Na Copa do Brasil, estreou eliminando o Santa Cruz, mas levou um 4×0 do Grêmio, complicando a situação nas quartas de final.

Já no Brasileirão, o time vive altos e baixos. Estreou levando 6×2 do Bahia e só foi ganhar na sétima rodada. Então, emendou quatro triunfos seguidos, até perder para o Sport na última rodada. No meio deste período todo, também trocou de técnico. Paulo Autuori se aposentou da beira do gramado para se tornar dirigente, e foi substituído por Eduardo Baptista. No total, o Furacão jogou este ano – entre titulares e garotos – 45 partidas, vencendo 18, empatando 13 e perdendo 14, um total de 49,6% de aproveitamento.

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Confira a classificação completa do Brasileirão!

Coritiba

O Coritiba, dos três, foi o que começou pior 2017. Demorou a engrenar no Campeonato Paranaense, acabou eliminado ainda na segunda fase da Copa do Brasil, pelo ASA, e tomou a iniciativa de demitir o técnico Paulo César Carpegiani, efetivando então Pachequinho, primeiro como interino, no cargo. A troca pareceu surtir efeito.

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Logo na sequência, o Coxa melhorou seu futebol, terminou a primeira fase na vice-liderança e no mata-mata foi quase invencível, chegando à final e levando a taça em cima do rival Atlético sem dificuldades. Embalado, o Alviverde iniciou o Brasileirão jogando bem, conquistando resultados e se aproximando da liderança. Porém, já não ganha há seis jogos e despencou na tabela, tendo dificuldades em repetir as boas atuações de pouco tempo atrás.

A dependência do time em alguns jogadores, como o goleiro Wilson, os meias Anderson e Matheus Galdezani e o atacante Kléber, também pesam para as oscilações do Coritiba, que dos três clubes, é o que menos entrou em campo até aqui. Foram 30 jogos, com 14 vitórias, oito empates e oito derrotas, somando 55,55% de aproveitamento.

Paraná Clube

Quem viu o começo do ano do Paraná Clube e acompanha agora, não acredita que seja o mesmo time. Recomeçando do zero, o Tricolor surpreendeu com o ótimo início de ano. Estreou na Primeira Liga com vitória e depois nadou de braçadas na primeira fase do Campeonato Paranaense, onde terminou na liderança de maneira isolada – oito pontos à frente do Coritiba -.

Na Copa do Brasil, nas quatro primeiras fases, teve dificuldades contra o São Bento, quando arrancou a classificação nos acréscimos, e ASA, se classificando nos pênaltis. Mas dominou Bahia e Vitória e alcançou as oitavas de final. Porém, a partir daí, o time paranista se perdeu.

Nas quartas de final do Estadual, o Paraná Clube foi eliminado pelo Atlético e poderia, ali, baixar a confiança, o que não aconteceu. Mas a saída do técnico Wagner Lopes, que foi para o Japão, e a chegada de Cristian de Souza bagunçaram o planejamento e, desde então, a equipe não se acertou mais em campo. Teve lampejos contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, mas na Série B é onde mais oscila, estando a três pontos do G4, e a quatro da zona de rebaixamento.

Confira a tabela completa da Série B!

No ano, foram 34 partidas, com 17 vitórias, dez empates e sete derrotas, com 59,8% de aproveitamento.

Aproveitamento

Com aproveitamentos semelhantes, Atlético, Coritiba e Paraná Clube vivem situações semelhantes, em meio às suas realidades. O Coxa alcançou o primeiro objetivo, que era o título estadual, e agora vem tendo uma campanha mais tranquila no Brasileirão, longe da zona de rebaixamento. O Furacão segue vivo na Libertadores, grande foco do clube, e o Tricolor está no bolo para brigar pelo G4 e, enfim, voltar à elite do futebol nacional.

Nos próximos cinco meses, muita coisa ainda pode acontecer, com os três podendo alcançar metas ainda maiores. Mas, para isso, precisam encontrar a regularidade, algo que ainda não foi visto em 2017.