Atletiba

Um jogo especial para o atacante Bruno Mineiro

Quando Bruno Mineiro chegou à Baixada, no início do ano, alguns torcedores perguntaram se os esforços do Atlético para contratá-lo seriam recompensados. Afinal, apesar do currículo de goleador, para o torcedor apenas existe o interesse em promessas que se tornam realidade.

Hoje, no Atletiba, o atacante terá a oportunidade de assinar a sentença da consagração diante da torcida. Apesar de já figurar na artilharia do campeonato, com 6 gols, e ter marcado no seu clássico de estreia, contra o Paraná, é contra o Coritiba que se define quem fica marcado na história atleticana. Bruno – como bom mineiro que é – se diz acostumado com a pressão e pretende de mansinho ganhar a confiança de todos. Foi assim que ele teve seus primeiros contatos com a bola, nos campinhos de várzea e no futebol de rua em Santa Luzia, em Belo Horizonte. “Desde os meus 7 anos já tinha cobrança por gol. Sempre balancei as redes”, diz ele antes de sorrir.

Devido ao faro de gol em nome do time da vila, aos 13 anos, Bruno foi questionado por um olheiro, sobre o interesse em realizar um teste no América-MG – que também treinava na região de Santa Luzia. Aceitou na hora. “Era um jogo treino, marquei dois gols contra o Cavaleiro Negro. Depois disso, pediram pra eu ficar. E por lá eu fiquei dos 13 aos 18 anos”, contou.

Atuando pelo Coelho, onde foi artilheiro da Série C do Brasileiro 2009, Bruno Mineiro chegou a ter companheiros ilustres. Entre eles esteve Fred, o homem gol, hoje no Fluminense. “Na época jogava pela ponta, ele como homem de área. Ainda assim, na Taça São Paulo de 2002, o goleador fui eu”, brinca o atacante.

Na trajetória de Bruno Mineiro, ainda houve passagem por equipes como Náutico e Londrina. No time pernambucano ele marcou oito gols em dez jogos, quando o clube já estava rebaixado do Brasileiro, em 2009. No Tubarão ele chegou a fazer gols importantes, como o da final da Copa Paraná 2007, contra o J. Malucelli.

Benção da família

Agora, de olho no Coritiba, o atacante contará com um reforço especial na data que pode marcar sua consagração na Baixada. “Minha mãe, Arlete, estará presente no jogo. Pela primeira vez ela vai me ver em campo com a camisa do Atlético. Além de dar o presente aos nossos torcedores, se eu marcar é pra ela que vou dedicar o gol, com sabor especial na minha carreira. Já que tive propostas de outros clubes e sempre quis jogar aqui”.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo