Depois de cinco anos, Paraná Clube e Coritiba voltam a se enfrentar no Estádio Durival Britto. Um clássico atípico, que coloca frente a frente duas equipes com vagas já asseguradas nas semifinais do Campeonato Paranaense. Apesar da aparente tranqüilidade, o jogo – às 20h30 – decide a colocação final do Grupo A e, conseqüentemente, o emparelhamento dos clubes para a reta final do torneio.
O Tricolor precisa só de um empate para confirmar a primeira colocação do grupo e a vantagem de decidir em casa a fase semifinal.
Se o Paraná joga em casa e sem a necessidade de se lançar ao ataque de qualquer forma, o Coritiba chega mais equilibrado para o clássico. Ostenta uma invencibilidade que já dura catorze partidas -entre Estadual e Copa do Brasil – e o técnico Guilherme Macuglia conta com praticamente todos os titulares. Situação bem diferente da de Zetti, que diante do visível desgaste do grupo, lança mão de uma equipe reserva. O treinador ainda persegue sua primeira vitória em um clássico. Até aqui, foram duas derrotas (uma para o Coritiba, outra para o Atlético) e um empate.
O duelo é também um tira-teima histórico. Até hoje, em 81 clássicos disputados, o equilíbrio é absoluto, com 28 vitórias para cada lado -incluindo torneios menores (como Copas Sesquicentenário e 100 Anos) – e 25 empates. Na Vila Capanema, foram realizados somente seis jogos ao longo dos mais de dezessete anos de rivalidade. No Durival Britto, o Coritiba tem apenas uma vitória, em 1990, contra três do Paraná e dois empates.
Nesses jogos, fatos curiosos, como a goleada de 6×1, na Copa Sul-Minas. Neste clássico, o Tricolor utilizou time reserva e o resultado custou o emprego de Joel Santana, então técnico da equipe alviverde. Será o primeiro Paratiba da ?nova? Vila, desde o processo de reformulação do estádio, que voltou a ser utilizado pelo Paraná no ano passado.
