A Uefa decidiu reduzir as sanções impostas a Manchester City e Paris Saint-Germain por desrespeito à política de fair-play financeiro imposta pela entidade, atendendo a um pedido da FIFPro, sindicato dos jogadores profissionais de futebol. Apesar do abrandamento da pena, os dois clubes seguem multados em 60 milhões de euros.
Pela punição imposta há pouco menos de um mês, os dois times, que foram campeões nacionais na temporada passada, só teriam direito a inscrever 21 atletas na Liga dos Campeões, quatro a menos do que o permitido para outras equipes. Na ocasião, foi imposto um mínimo de oito jogadores criados no país, número que caiu para cinco agora.
Além disso, só um desses cinco jogadores precisa ter sido formado dentro do próprio clube, enquanto os outros quatro podem ter jogado pelas categorias de base de outros times de Inglaterra a França.
RELEMBRE – O expressivo valor das multas é o maior já aplicado pela entidade europeia. No entanto, a própria Uefa fez questão de esclarecer que boa parte da quantia, 40 milhões de euros, será devolvida a cada clube caso eles consigam cumprir as obrigações financeiras nos próximos dois anos.
O “Fair Play Financeiro” da Uefa está em vigor desde 2011, quando foi estabelecido que os clubes precisariam “provar que não têm dívidas em atraso em relação a outros clubes, jogadores, segurança social e autoridades fiscais. Por outras palavras, têm que provar que pagaram as contas”, como explica a própria entidade.
Desde o meio do ano passado, no entanto, a política implica que os clubes também têm de respeitar uma gestão equilibrada, sem gastar mais do que recebem. Com isso, os times precisam provar que têm recursos suficientes para bancar aquilo que se comprometeram a gastar ao longo da temporada.