A Uefa anunciou que irá eleger um novo presidente no dia 14 de setembro. A eleição, cuja data foi confirmada nesta quarta-feira, servirá para eleger o substituto de Michel Platini, que em 2015 levou uma suspensão de oito anos depois das revelações de que recebeu cerca de US$ 2 milhões em pagamentos por parte de Joseph Blatter, nove anos depois dos supostos serviços que prestou para a entidade que controla o futebol mundial.
Secretário-geral interino da Uefa, Theodore Theodoridis afirmou que as 55 federações nacionais filiadas à entidade irão votar no congresso extraordinário que será realizado em Atenas, na Grécia, em setembro. O dirigente eleito irá terminar de cumprir o mandato de Platini, que iria até março de 2019, e se tornará um novo vice-presidente da Fifa.
Entre os dirigentes interessados em assumir o mais alto cargo da Uefa estão o espanhol Angel Maria Villar e o holandês Michael van Praag, hoje vice-presidentes da Uefa, e o presidente da Federação Eslovena de Futebol, Aleksander Ceferin.
Theodoridis, que ocupa interinamente o cargo que era de Gianni Infantino, novo presidente da Fifa, afirmou que Van Praag “expressou sua intenção” de concorrer ao cargo em reunião do Comitê Executivo da Uefa, nesta quarta, na Basileia, na Suíça, onde horas mais tarde Liverpool e Sevilla decidirão o título da Liga Europa.
O prazo final para entrar na eleição para presidência da Uefa se encerra em 20 de julho, afirmou Theodoridis, que é outro potencial candidato ao cargo. A entidade máxima do futebol europeu está sem presidente, por sinal, desde outubro do ano passado, quando Platini foi suspenso pela Fifa.
No último dia 9, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) reduziu para quatro anos a punição aplicada pela Fifa ao dirigente, depois de Platini ter recorrido da sanção, que também impediu o ex-jogador francês de concorrer na eleição que levou Infantino à presidência da entidade máxima do futebol mundial.
Depois de fracassar na tentativa de anular a sua punição ao apelar ao máximo tribunal esportivo mundial, Platini não poderá sequer estar na Eurocopa, que começa no próximo mês em seu próprio país, assim como não terá como concorrer nas próximas eleições da Fifa, marcadas para 2019.