A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) informou nesta quinta-feira que recebeu uma apelação da Federação Tunisiana de Futebol (FTF) contra a possível exclusão da seleção do país da Copa Africana de Nações de 2017. A Confederação Africana de Futebol (CAF) ameaçou tirar a Tunísia do torneio após problemas disciplinares na edição deste ano.

continua após a publicidade

No dia 31 de janeiro, os tunisianos foram eliminados nas quartas de final da Copa Africana diante da dona da casa, a Guiné Equatorial, ao serem derrotados por 2 a 1 na prorrogação. A equipe vencia por 1 a 0 até os acréscimos, quando um pênalti inexistente foi marcado para os anfitriões, que chegariam ao triunfo no tempo extra.

A marcação gerou revolta dos jogadores e da comissão técnica, que foram para cima da arbitragem e precisaram ser contidos pela polícia, e até do presidente da FTF, Wadie Jary, que acusou um possível beneficiamento aos donos da casa. Irritado, Jary ainda pediu seu desligamento do cargo no dia seguinte à derrota.

Isso não impediu que a CAF suspendesse o presidente por se negar a pedir desculpas. A entidade ainda multou a FTF em US$ 50 mil e ameaçou excluir a seleção do país da próxima Copa Africana se não receber o pedido de desculpas dos tunisianos pela acusação de favorecimento à Guiné Equatorial.

continua após a publicidade

A CAF deu até o dia 31 para que a Tunísia se desculpasse formalmente. Mas o país espera que a apelação junto à CAS lhe garanta o direito de jogar o torneio em 2017 sem precisar se desculpar.